A Experiência de Empresas Brasileiras na Adoção das IFRS

Autores

  • Sirlei Lemes
  • Miriã Gonçalves e Silva

Palavras-chave:

Normas Internacionais de Contabilidade, International Accounting Standards Board, BRGAAP

Resumo

    As Normas Internacionais de Contabilidade, emitidas pelo Comitê Internacional de Contabilidade (IASB), constituem, hoje, uma fonte de referência para as práticas contábeis mundiais. Pelo fato de representarem um conjunto de normas constantemente atualizadas com as atuais exigências do mercado mundial, as Normas Internacionais (IFRS) têm sido aceitas, gradativamente, em diversos países, como suas próprias práticas contábeis ou com algumas adaptações. O que se verifica, seguindo a tendência mundial, é que as normas contábeis brasileiras vêm sendo revisadas no sentido de obter uma convergência com os pronunciamentos emitidos pelo IASB. Este estudo fez, inicialmente, um levantamento das empresas brasileiras de capital aberto que elaboram suas demonstrações em IFRS. A amostra consultada compreendeu um universo de 517 empresas listadas na BOVESPA. O total de respondentes foi de 26,49% das empresas pesquisadas, sendo que somente duas dessas empresas apresentaram suas demonstrações financeiras em IFRS nos anos de 2004 e 2005. Num segundo momento, foram analisadas as principais diferenças entre as demonstrações contábeis elaboradas pela legislação brasileira e pelas Normas Internacionais de Contabilidade, evidenciando as principais divergências tanto de júri (formal), quanto de facto (informal). O estudo concluiu, para o ano e empresas pesquisadas, que os principais pontos de divergência na implementação das IFRS no Brasil são: 1) imposto de renda diferido; 2) os efeitos de variações cambiais; 3) reclassificações de contas no Balanço e DRE.

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Publicado

2009-05-12

Como Citar

LEMES, S.; E SILVA, M. G. A Experiência de Empresas Brasileiras na Adoção das IFRS. Contabilidade Vista & Revista, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 37–58, 2009. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/332. Acesso em: 5 nov. 2024.