Análise Dinâmica de Capital de Giro Segundo o Modelo Fleuriet: uma Classificação das Empresas Brasileiras de Capital Aberto no Período de 1996 a 2013
Palavras-chave:
Contabilidade, Capital de Giro, Modelo FleurietResumo
A gestão do capital de giro das empresas sempre foi um dos maiores desafios dos gestores financeiros, principalmente em economias com as características observadas no Brasil, de dificuldade de crédito de fontes de financiamento de curto prazo. Com o intuito de oferecer um conjunto de indicadores que permitisse aos gestores uma melhor análise da situação de capital de giro das empresas, dentro da realidade dinâmica em que essas organizações se inserem, Michel Fleuriet propôs um modelo que ficou conhecido como Modelo Dinâmico ou Modelo Fleuriet. O objetivo deste trabalho foi o de classificar as empresas brasileiras de capital aberto de acordo com as diferentes estruturas patrimoniais das contas relacionadas ao capital de giro, dentro da ótica do Modelo Dinâmico, com vistas a verificar se houve uma estrutura predominante nas companhias nacionais nos anos de 1996 a 2013. A principal observação deste estudo é que, no decorrer dos quatorze anos estudados, a maioria das empresas brasileiras apresentou saldos positivos de necessidade de capital de giro e capital de giro líquido positivo, variando somente o saldo de tesouraria que era predominantemente negativo até 2005 e se tornou positivo a partir daquele ano. Essa constatação confirma a observação relatada por Michel Fleuriet em 1978, sendo que os mesmos padrões observados na época prevalecem até hoje.Downloads
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