O ENSINO DE TEORIA DA CONTABILIDADE NO BRASIL APÓS O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE SOB A ÓTICA DOS DOCENTES DO ESTADO DO PARANÁ

Autores/as

  • Rodrigo Barraco Marassi Universidade Regional de Blumenau - FURB
  • Luiza Betânia Fasolin Universidade Regional de Blumenau - FURB
  • Roberto Carlos Klann Universidade Regional de Blumenau - FURB

DOI:

https://doi.org/10.22561/cvr.v29i2.3821

Palabras clave:

Teoria da Contabilidade, Normas Internacionais de Contabilidade, Pronunciamentos Contábeis

Resumen

Este estudo buscou verificar as principais mudanças ocorridas no ensino da disciplina de Teoria da Contabilidade no Brasil após o processo de convergência das normas internacionais de contabilidade, com base na perspectiva dos docentes do Estado do Paraná. A pesquisa se classifica como descritiva, quantitativa, com levantamento dos dados por meio de um questionário enviado pelo Google Docs a 84 instituições de ensino superior do Estado do Paraná, que oferecem o curso de Ciências Contábeis. O questionário foi respondido por 30 docentes da disciplina de Teoria da Contabilidade dessas instituições, compondo assim, a amostra deste estudo. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e posteriormente foi aplicado o grau de entropia da informação nos resultados. Os resultados demonstram que o processo de convergência às normas internacionais de contabilidade resultou em alterações no ensino da disciplina Teoria da Contabilidade. Os docentes tiveram que se readequar para transmitir o conteúdo dessa disciplina aos acadêmicos. Contatou-se que os respondentes concordam que alguns dos pronunciamentos estão sendo eficazes para aplicação do conteúdo. O teste da entropia demonstrou alta concordância dos docentes sobre a utilização deste instrumento nas aulas, mas sobre sua eficácia para aplicação do conteúdo aos alunos, a concordância foi menor. Pode-se concluir que o processo de convergência às normas internacionais de contabilidade causou alterações no ensino da disciplina de Teoria da Contabilidade, sob a ótica dos docentes do Estado do Paraná. Como sugestão para pesquisas futuras, seria interessante abranger outras disciplinas, o que poderia contribuir para a compreensão dos efeitos da convergência nas normas internacionais de contabilidade na qualidade do ensino da contabilidade no Brasil.

Biografía del autor/a

Rodrigo Barraco Marassi, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Mestre em Ciências Contábeis (2014) pela da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Graduado em Ciências Contábeis (2012) pela Universidade
Estadual do Paraná (UNESPAR) Campus
FAFIPA. Atualmente é Professor da Faculdade Avantis, nos Cursos de Graduação em Administração e Ciências
Contábeis, do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE) no Curso de Graduação em Ciências Contábeis. 

Luiza Betânia Fasolin, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Mestre em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB (2015), graduada em Ciências Contábeis pela Faculdade Educacional de Dois Vizinhos - FAED/ UNISEP (2012). Faz parte do quadro docente da Faculdade Educacional de Dois Vizinhos - Pr - FAED/UNISEP e Centro de Ensino Superior de Realeza - CESREAL.

Roberto Carlos Klann, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Doutor em Ciências Contábeis e Administração pela Universidade Regional de Blumenau. Atualmente é Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau - FURB. Atua também como Professor Titular do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brusque (Unifebe).

Publicado

2018-09-03

Cómo citar

MARASSI, R. B.; FASOLIN, L. B.; KLANN, R. C. O ENSINO DE TEORIA DA CONTABILIDADE NO BRASIL APÓS O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE SOB A ÓTICA DOS DOCENTES DO ESTADO DO PARANÁ. Contabilidade Vista & Revista, [S. l.], v. 29, n. 2, p. 18–41, 2018. DOI: 10.22561/cvr.v29i2.3821. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/3821. Acesso em: 25 nov. 2024.

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