Diferença do desempenho educacional entre estudantes de zonas rurais e urbanas no Brasil: uma análise quantílica incondicional

Autores

Resumo

O Brasil possui um sólido sistema de avaliação e diagnóstico da educação básica que ajuda a compreender os diferenciais no desempenho dos alunos. Este estudo tem por objetivo avaliar se a localização rural e urbana da escola exerce efeito significativo no desempenho escolar dos alunos, controlando por múltiplas dimensões associadas ao processo educacional nos municípios brasileiros. Utiliza-se o estimador inovador proposto por Rios-Avila e Maroto (2022) para o cálculo de efeitos de tratamento sobre os diferentes quantis da variável resultado, o Quantile Treatment Effects (QTE) para os alunos entre 2013 e 2017. A amostra é construída a partir dos microdados do Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) para o 5º ano do ensino fundamental, tendo como proxy de desempenho a proficiência em matemática. Os resultados indicam que existe uma multa educacional ao estudante da zona rural.

Biografia do Autor

Ítalo Spinelli da Cruz, Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG

É Doutorando em Economia Aplicada pelo Centro de Planejamento e Desenvolvimento Regional - Cedeplar/UFMG. Bacharel em Ciências Econômicas (2010), Mestre em Desenvolvimento Regional pelo Programa de Pós-Graduação em Economia - PROPEC/UFS (2013), e Mestre em Economia pelo Programa Acadêmico de Pós-Graduação em Economia - PPGE/UFS (2022), todos pela Universidade Federal de Sergipe - UFS. Foi Professor Adjunto II da Universidade Tiradentes, atuando nos cursos do eixo de Gestão e Negócios. Foi Professor Substituto do Departamento de Economia da UFS (2013-2015 e 2021-2022) Tem experiência na área de Economia Aplicada, com ênfase em Métodos Quantitativos e Econometria, especialmente nas áreas: Desempenho e Desigualdades socioeconômicas, Avaliação de Políticas Públicas, Economia da educação e Econometria espacial. É pesquisador do Centro de Análise de Dados Econômico Espaciais - Cadê/UFMG

 

Fábio Rodrigues de Moura, Universidade Federal de Sergipe-UFS

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe (2008), mestrado em Teoria Econômica pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Pernambuco (2012), e doutorado em Economia Aplicada pela ESALQ/USP. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos Quantitativos e Modelos Matemáticos aplicados em Economia.

Fernanda Esperidião, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Londrina (1989), mestrado em Economia pela Universidade Estadual de Maringá (2000) e doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (2008). Atualmente é professor associada do Departamento de Economia e chefe do Departamento de Economia. Foi coordenadora Programa acadêmico de Pós-graduação em Economia- PPGE da Universidade Federal de Sergipe de 2015 a 2018. É pesquisadora do Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional - LEADER. Foi Coordenador do Comitê de Área Ciências Sociais Aplicadas (2019-2021) e Membro Assessor da Câmara de Assessoramento da FAPITEC/SE (2014 -2016 e 2018-2020). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Crescimento e Desenvolvimento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, capital humano, economia brasileira, saúde e saneamento. 

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Publicado

2025-01-08

Como Citar

CRUZ, Ítalo S. da; MOURA, F. R. de; ESPERIDIÃO, F. Diferença do desempenho educacional entre estudantes de zonas rurais e urbanas no Brasil: uma análise quantílica incondicional. Nova Economia, [S. l.], v. 34, n. 3, p. 1–34, 2025. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/8384. Acesso em: 24 dez. 2025.

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