INFLUÊNCIA DO CAPITAL PSICOLÓGICO NA INTENÇÃO DE ROTATIVIDADE DE AUDITORES INDEPENDENTES
DOI:
https://doi.org/10.22561/cvr.v32i2.5990Palavras-chave:
Capital Psicológico no Trabalho, Intenção de Rotatividade, Auditores IndependentesResumo
Este estudo objetiva verificar a influência do capital psicológico na intenção de rotatividade de auditores independentes. Realizou-se uma pesquisa descritiva, de levantamento e com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 166 auditores independentes que responderam devidamente o questionário proposto. O constructo do Capital Psicológico no Trabalho é constituído de quatro dimensões: autoeficácia, otimismo, esperança e resiliência. Já o constructo relacionado a Intenção de Rotatividade no Trabalho é constituído de uma escala constituída de três questões que avaliam o grau em que um indivíduo elabora planos para sair da firma. Para a análise dos dados utilizou-se a análise descritiva de frequências e a técnica estatística regressão logística multinomial. Os resultados indicam uma relação direta entre o médio otimismo dos auditores e a média e alta intenção de rotatividade (turnover). Ademais, uma relação inversa entre a média resiliência e a alta intenção de rotatividade. O estudo também buscou compreender as percepções dos auditores relacionadas ao sexo. Os auditores com cargo de sócios apresentam menor intenção média de rotatividade, o que pode ser explicado pelo tempo que atuam na firma de auditoria e o cargo que possuem, que lhes oferece mais estabilidade e garantia de permanecer na firma de auditoria. As evidências do estudo indicam influência do capital psicológico na intenção de rotatividade de auditores independentes a partir das dimensões otimismo e resiliência. Outra constatação relevante é que para as firmas de auditoria, o Capital Psicológico no Trabalho pode contribuir na gestão dos auditores, no que concerne a identificação e o monitoramento da intenção de rotatividade.
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