Determinantes espaciais e socioeconômicos do suicídio no Brasil: uma abordagem regional

Autores

  • Ludmilla R. C. Gonçalves UFJF
  • Eduardo Gonçalves UFJF
  • Lourival Batista de Oliveira Júnior UFJF

Palavras-chave:

mortalidade, taxas de suicídio, econometria espacial, Brasil.

Resumo

A Organização Mundial da Saúde avalia o suicídio como um problema de saúde pública, estando entre as dez causas mais frequentes de morte, além de ser a segunda ou terceira causa de morte entre 15 e 34 anos de idade. Estimativas mostram que para cada suicídio, existem pelo menos dez tentativas suficientemente sérias que exigem atenção médica e para cada tentativa de suicídio registrada, existem quatro não conhecidas. O objetivo desse artigo é avaliar os determinantes socioeconômicos das taxas de suicídio por microrregiões brasileiras, levando em consideração aspectos espaciais do problema. A hipótese desse artigo é que existe um “efeito contágio” espacial para o suicídio, ou seja, as taxas de suicídio dos vizinhos de uma microrregião são importantes determinantes do comportamento dessa variável em outra microrregião. Para tal, são usadas técnicas de econometria espacial que permitem avaliar se existe dependência espacial entre as taxas de suicídio das microrregiões.

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Publicado

2012-01-17

Como Citar

GONÇALVES, L. R. C.; GONÇALVES, E.; OLIVEIRA JÚNIOR, L. B. de. Determinantes espaciais e socioeconômicos do suicídio no Brasil: uma abordagem regional. Nova Economia, [S. l.], v. 21, n. 2, 2012. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/1483. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Números Regulares