Crescimento do emprego industrial local no Brasil

o grau de especialização por intensidade tecnológica importa?

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Resumo

O objetivo desse artigo é revisitar o debate sobre o grau de especialização e de diversificação industrial e o crescimento do emprego industrial local no Brasil. Por meio de uma matriz de transbordamentos setoriais, o artigo verifica se setores, agrupados por intensidade tecnológica, influenciam o desempenho de grupos industriais desagregados. Utilizam-se técnicas de painel de dados espaciais para controlar efeitos municipais não observados e possível dependência espacial no período 1995-2014. Os principais resultados revelam que especializações em grupos setoriais de baixa tecnologia geram transbordamentos para diversos outros grupos industriais, independentemente do nível de intensidade tecnológica. Os estímulos provenientes de setores de alta tecnologia são menos frequentes, embora também ocorram, dependendo do grupo industrial considerado. Em geral, setores de maior e menor intensidade tecnológica florescem com a presença de externalidades do tipo MAR. Conclui-se que o debate diversificação/especialização pode variar consideravelmente, o que requer políticas industriais e regionais específicas por setores industriais.

Biografia do Autor

Eduardo Gonçalves, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

Professor Associado I da Faculdade de Economia - UFJF

Eduardo Almeida, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

Professor Associado da Faculdade de Economia - UFJF

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Publicado

2019-05-10

Como Citar

GONÇALVES, E.; SALDANHA, R. de F.; ALMEIDA, E.; SILVA, A. S. da. Crescimento do emprego industrial local no Brasil: o grau de especialização por intensidade tecnológica importa?. Nova Economia, [S. l.], v. 29, n. 1, p. 41–74, 2019. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3301. Acesso em: 5 nov. 2024.

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