“Tem que pagar para ver”: percepções de consumo para apoiadores de crowdfunding com base em recompensa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29149/mtr.v6i1.6406

Palavras-chave:

Crowdfunding, Consumidor Online, Catarse, Inovatividade.

Resumo

Nova formas de comercialização estão surgindo e se fortalecendo para públicos variados de consumidores. O apelo do financiamento coletivo (Crowdfunding) e a forma colaborativa de participar em projetos diferenciados proporcionou o surgimento de plataformas de interesse, como a Catarse. Esta é uma plataforma para mostrar trabalhos e projetos de desenvolvedores do Brasil em diversos temas e áreas. Este estudo abordou a área de desenvolvimento de jogos, apresentando o contexto desse universo e resultados sobre as motivações e a percepção dos consumidores/financiadores desse tipo de produto. Os financiadores se relacionam com campanhas bem elaboradas - informativas e atrativas visualmente -, com a sensação de confiança no projeto. Outro resultado interessante foi que, por mais que houvesse projetos percebidos como inovadores, essa característica não influenciou o comportamento de consumo, sendo que a qualidade percebida e preço percebido foram os pontos mais abordados e que demonstraram maior importância para os entrevistados. No que se refere à plataforma, foi possível observar que a Catarse é percebida como uma marca já consagrada e que seu histórico, transparência e representatividade foram os fatores que mais influenciaram para a sensação de confiança do site.

Biografia do Autor

Thaisa Barcellos Pinheiro do Nascimento, Universidade de São Paulo, Brasil

Atualmente doutoranda em Administração pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduada em Engenharia Florestal também pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Marcos Giovane da Silva, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Brasil

Atualmente é mestrando em Administração pela Universidade Federal de Lavras UFLA. Possui graduação em Administração, pela Universidade Federal de São João del-Rei UFSJ.

Alyce Cardoso Campos, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Brasil

Atualmente doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), mestre em Administração também pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduada em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora – campus Governador Valadares (UFJF-GV).

André Grützmann, Universidade Federal de Lavras - UFLA, Brasil

Professor adjunto na Universidade Federal de Lavras (UFLA), no Departamento de Ciência da Computação. Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Referências

Agrawal, A., Catalini, C., Goldfarb, A. (2011). The geography of crowdfunding. NBER. Working Paper, No. 16820.

Barbi, M., Bigelli, M. (2017). Crowdfunding practices in and outside the US. Research in International Business and Finance, 42(1), 208-223.

Bardin, L. (2011) Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Belleflamme, P., Lambert, T., Schwienbacher, A. (2013). Individual crowdfunding practices. Venture Capital, 15 (4), 313-333.

Bi, S., Liu, Z., Usman, K. (2017). The influence of online information on investing decisions of reward-based crowdfunding. Journal of Business Research, 71, 10–18.

Buysere, K. et al. (2012) A Framework for European Crowdfunding. 1st ed.

Catarse. (2019). Retrospectiva 2018. Recuperado de: <https://ano.catarse.me/2018>.

Catarse. (2017) Retrospectiva 2016. Disponível em: <https://ano.catarse.me/2016>.

Ceballos, R., Hou, W. (2016). The product, the mind and the heart of crowdfunding: The effect of signals on technology projects. Academy of Management Proceedings, 2016(1), 17590.

Chellappa, R. K., Pavlou, P. A. (2002). Perceived information security, financial liability and consumer trust in electronic commerce transactions. Journal of Enterprise Information Management, 15(5/6) 358–368.

Chen, W. et al. (2019). Research on online consumer behavior and psychology under the background of big data. Concurrency and Computation: Practice and Experience, 31(10), e4852.

Chen, Y. H., Barnes, S. (2007). Initial trust and online buyer behaviour. Industrial Management & Data Systems, 107(1), 21-36.

Davidson, R., Poor, N. (2016). Factors for success in repeat crowdfunding: why sugar daddies are only good for bar-mitzvahs. Information, Communication & Society, 19(1), 127–139.

Demangeot, C., Broderick, A. J. (2010). Consumer perceptions of online shopping environments: A gestalt approach. Psychology & Marketing, 27, 117-140.

Dushnitsky, G. et al. (2016). Crowdfunding in Europe: determinants of platform creation across countries. California Management Review, 58(2), 44-71.

Fragoso, S., Recuero, R., Amaral, A. (2012). Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina.

Frik, A., Mittone, L. (2019). Factors Influencing the Perception of Website Privacy Trustworthiness and Users’ Purchasing Intentions: the behavioral economics perspective. Journal of Theoretical and Applied Electronic Commerce Research, 14(3), 89-125.

Gerber, E. M., Hui, J. (2013). Crowdfunding: Motivations and Deterrents for Participation. ACM Transactions on Computer-Human Interaction, 20(6), 1-32.

Gerber, E. M., Hui, J. S., Kuo, P. Y. (2012). Crowdfunding: why people are motivated to post and fund projects on Crowdfunding Platforms. The ACM SIGCHI Conference on Computer Supported Cooperative Work and Social Computing (CSCW). Seattle. Recuperado de: <https://bit.ly/2EIxUoS>.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. Ediitora Atlas SA.

Godoi, C. K., Mattos, P. L. C. L. (2010). Entrevista qualitativa: instrumento de pesquisa e evento dialógico. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. 2 ed. São Paulo: Saraiva.

Guilhoto, L. F. M. (2001). A influência do país de origem na percepção do consumidor sobre a qualidade dos produtos. Caderno de Pesquisas em Administração, 8(4), 53-64.

Iyengar, S., Lepper, M. R. (2000). When choice is demotivating: Can one desire too much of a good thing? Journal of Personality and Social Psychology, 79(6), 995–1006.

Jahn, B., Kunz, W. (2012). How to transform consumers into fans of your brand. Journal of Service Management, 23(3), 344-361.

Jenkins, H. (2009). Confronting the Challenges of Participatory Culture: media education for the 21st Century. Chicago: MIT Press.

Kim, P. H., Buffart, M., Croidieu, G. (2016). Tmi: Signaling credible claims in crowdfunding campaign narratives. Group & Organization Management, 41(6), 717–750.

Kim, T., Por, M. H., Yang, S. B. (2017). Winning the crowd in online fundraising platforms: The roles of founder and project features. Electronic Commerce Research and Applications, 25, 86–94.

Lacan, C., Desmet, P. (2017). Does the crowdfunding platform matter? Risks of negative attitudes in two-sided markets. Journal of Consumer Marketing, 34(6), 472-479.

Lechtenbörger, J. et al. (2015). Analysing observable success and activity indicators on crowdfunding platforms. International Journal of Web Based Communities, 11(3-4), 264-289.

Mollick, E. (2014). The dynamics of crowdfunding: An exploratory study. Journal Of Business Venturing, 29(1), 1-16.

Nascimento, T. B. P. et al. (2019). Plataformas brasileiras de crowdfunding: Quem são? o que fazem? Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais. São Paulo: SIMPOI XXII.

Parker, G. G., Alstyne, M. W. V., Choudary, S. P. (2016). Platform Revolution: How Networked Markets Are Transforming the Economy and How to Make Them Work for You. WW Norton & Company.

Schiffman, L. G. Kanuk, L. L. (2000). Comportamento do Consumidor. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC.

Steigenberger, N. (2017). Why supporters contribute to reward-based crowdfunding. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research, 23(2), 336–353.

Vigotski, L. S. (2008). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

Wash, R., Solomon, J. (2014). Coordinating donors on crowdfunding websites. CSCW, 14, ACM Press, Baltimore. Baltimore, Maryland. Recuperado de: <https://bit.ly/2LNYH6P>.

Wessel, M., Thies, F., Benlian, A. (2017). Opening the floodgates: the implications of increasing platform openness in crowdfunding. Journal of Information Technology, 32(4), 344-360.

Yan, Q. et al. (2018). How differences in eWOM platforms impact consumers’ perceptions and decision-making. Journal of Organizational Computing And Electronic Commerce, 28(4), 315–333.

Downloads

Publicado

2021-03-24

Como Citar

Barcellos Pinheiro do Nascimento, T., Giovane da Silva, M., Oliveira Junior, M., Cardoso Campos, A., & Grützmann, A. (2021). “Tem que pagar para ver”: percepções de consumo para apoiadores de crowdfunding com base em recompensa. Marketing & Tourism Review, 6(1). https://doi.org/10.29149/mtr.v6i1.6406

Edição

v. 6 n. 1 (2021): MTR JAN-JUL

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2021 Thaisa Barcellos Pinheiro do Nascimento, Marcos Giovane da Silva, Marcelo Oliveira Junior, Alyce Cardoso Campos, André Grützmann

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

    1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista, sem ônus para a mesma,  o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista
    2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
    3. Autores assumem exclusiva responsabilidade pelas suas opiniões emitidas nos trabalhos publicados nesta revista