CONSTITUIÇÃO DE UM GRUPO DE ESTUDO SOBRE VIOLÊNCIA NO TRABALHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • Ellen Maria Hagopian Hospital Alemão Oswaldo Cruz
  • Renata Davi de Sousa Hospital Sírio-Libanês
  • Marcelo Del Bianco Companhia Brasileira de Cartuchos

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v7i19.5395

Palavras-chave:

Violência, Saúde do trabalhador, Grupo de estudos

Resumo

Introdução: A violência no trabalho requer alerta especial nas instituições de saúde certo a retumbância desvantajosa para a saúde do trabalhador assim como, para a organização. Não obstante, a competição saliente no mercado de saúde em um contexto de precarização transfigura como banalizadas as injustiças, isola o trabalhador e gera uma sensação de abandono e solidão. Objetivo: Descrever a experiência da construção de um grupo de estudo sobre violência no trabalho e as ações realizadas em um hospital de grande porte da cidade de São Paulo. Metodologia: Relato de experiência. Conclusão: A constituição deste grupo de estudos possibilitou o alcance sobre como tornar a apreensão do assunto uma discussão sadia e respeitosa. A busca pela abordagem que facilite a confiança do trabalhador em procurar os meios formais de ajuda e acolhimento mental tornou-se um desafio singular.

 

 

Biografia do Autor

Ellen Maria Hagopian, Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Coordenadora de Enfermagem do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Renata Davi de Sousa, Hospital Sírio-Libanês

Especialista em Saúde Coletiva e Atenção Primária pela Universidade de São Paulo. Psicóloga do Hospital Sírio-Libanês.

Marcelo Del Bianco, Companhia Brasileira de Cartuchos

Especialista em Auditoria Interna pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. Compliance Officer da Companhia Brasileira de Cartuchos.

Referências

Ahmed, Abdelrehem S. (2012). Verbal and pysical abuse against Jordanian nurses in the work environment. Eastern Mediterranean Health Journal, 18(4), 318-324.

Bobbio Norberto, Matteucci Nicola, & Pasquino, Gianfranco (2004). Dicionário de política (12a ed). Brasília: UnB.

Dejours, Christophe, Abdoucheli, Elisabeth, & Jayet, Christian (2009). Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas.

Farrel Gerald A. & Shafiei, Touran (2012). Workplace aggression, including bullying in nursing and midwifery: a descriptive survey (the SWAB study). International Journal of Nursing Studies, 49(11), 1423-1431.

Franco, Tania, Druck, Graça, Seligmann-Silva, Edith (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122), 229-248.

Freitas, Maria E., Heloani, Roberto, & Barreto, Margarida (2008). Assédio moral no trabalho. São Paulo: Cengage learning.

Galia, Rodrigo W. (2015). Cyberbullying: conceito, caracterização e consequências jurídicas. Recuperado em 19 janeiro, 2020 de: https://emporiododireito.com.br/leitura/cyberbullying-conceito-caracterizacao-e-consequencias-juridicas.

Hagopian, Ellen M., Freitas, Genival F., & Baptista, Patrícia C. C. P. (2017). Assédio moral no trabalho em enfermagem. Revista Baiana de Enfermagem, 31(1), 1-8.

Han Byung-C. (2015). Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes.

Heloani Roberto & Barreto Margarida (2015). Assédio moral nas relações sociais no âmbito das Instituições Públicas. In Eduardo F. Silva, Fernanda Zanin, José A. P. Gediel, & Lawrence E. Mello (Orgs.). Estado, poder e assédio: relações de trabalho na administração pública (pp. 145-162). Curitiba: Kairós.

Khalef, Ahmed (2003). Es la violencia en el trabajo una fatalidad? In OIT. La violencia en el trabajo: educación obrera (pp.13-20). Genebra: OIT.

Leymann, Heinz (1996). The mobbing encyclopaedia, bullying. Paris: Whistleblowing; 1996.

MPT – Ministério Público do Trabalho (2017). Assédio sexual do trabalho: perguntas e respostas. Recuperado em 15 junho, 2018 de: http://portal.mpt.mp.br/wps/wcm/connect/portal_mpt/238abdc3-4e2d-4d4a-a35e-b815c2b91c25/Cartilha+Assedio+Sexual+GT+G%C3%AAnero.pdf?MOD =AJPERES&CVID=lOyxSXs.

Organização dos Estados Americanos – OEA (2013). Convenção Interamericana contra toda forma de Discriminação e Intolerância. Recuperado em 15 junho, 2018 de: https://www.oas.org/en/sla/dil/docs/inter_american_treaties_A-69_Convencao_Interamericana_disciminacao_intolerancia_POR.pdf

Organização Mundial da Saúde – OMS (2004). Sensibilizando sobre o assédio psicológico no trabalho. Genebra: OMS.

Schreiber, Fernando C. C. & Antunes, Maria C. (2015). Cyberbullying: do virtual ao psicológico. Boletim – Academia Paulista de Psicologia, 35(88), 109-125. Recuperado em 31 março, 2019 de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2015 000100008&lng=pt&nrm=iso.

Silva, Cássia C. M. (2013). Um olhar crítico sobre a flexibilização da legislação trabalhista no Brasil sob um duplo viés: a flexisegurança e a precarização dos vínculos trabalhistas. Tuiuti: Ciência e Cultura, 4(46), 95-114.

Soares, Leandro Q. (2006). Assédio moral no trabalho e interações socioprofissionais: “ou você interage do jeito deles ou vai ser humilhado até não aguentar mais”. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, Brasíliam Brasil.

Unsal Atan, S., Baysan Arabaci, L., Sirin A., Isler, A., Donmez, S., Unsal Guler, M., Oflaz, U., Yalcinkaya Ozdemir, G., & Yazar Tasbasi, F. (2013). Violence experienced by nurses at six university hospitals in Turkey. Journal of Psychiatric and Mental Health Nursing, 20(10), 882-889.

Downloads

Publicado

2020-11-19

Edição

Seção

Depoimentos