Correção Monetária das Demonstrações Financeiras: Algumas Consequências da não Utilização de seus Métodos de Reconhecimento

Autores

  • Leonardo Pitanga Fernandes
  • José Augusto Veiga da Costa Marques
  • Júlio César Cunha Carneiro
  • Cleusa Dutra de Araújo Vieira

Palavras-chave:

Demonstrações Financeiras. Balanço (Contabilidade). Indexação (Economia)

Resumo

   O presente artigo procura demonstrar como a extinção de uma prática consagrada, e regulamentada pelo governo, pode trazer diversas conseqüências indesejáveis, ou até mesmo perigosas à manutenção das operações empresariais. É da compreensão do meio acadêmico que em ambientes inflacionários a utilização do custo histórico resulta em interpretações distorcidas das demonstrações financeiras. A correção monetária integral, extinta em 1995, corrigia as contas das demonstrações financeiras para que as mesmas melhor evidenciassem a "real" situação do patrimônio das empresas. Com o fim de tal prática, os resultados das empresas passaram a apresentar distorções, não obstante, a distribuição desse lucro e sua tributação sofrem um efeito em cascata, também revelando tais distorções. Essas questões são tratadas através de uma simulação, a fim de que a exposição dos problemas seja feita com base numa estrutura, inteligível a todo e qualquer leitor, elucidando para as conseqüências da não utilização de tal metodologia de correção nos balanços.

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Publicado

2009-05-06

Como Citar

FERNANDES, L. P.; MARQUES, J. A. V. da C.; CARNEIRO, J. C. C.; VIEIRA, C. D. de A. Correção Monetária das Demonstrações Financeiras: Algumas Consequências da não Utilização de seus Métodos de Reconhecimento. Contabilidade Vista & Revista, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 23–40, 2009. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/255. Acesso em: 6 nov. 2024.