A grande estratégia do Império português: D. Luís da Cunha e as origens do reformismo ilustrado luso-brasileiro

Autores

Palavras-chave:

Portugal, Mercantilismo, D. Luis da Cunha

Resumo

Este artigo apresenta as propostas de reformas de D. Luís da Cunha (1662-1749) no contexto da transição do Seiscentos para o Setecentos no Império português. Para tanto, o artigo principia com a contextualização das mudanças no balanço de poder e no pensamento político associadas à emergência da Grã-Bretanha como Império centralizador dos eventos do século XVIII. Nessa transição importantes desdobramentos intelectuais estão em processo como, por exemplo, a ascensão da Economia Política como disciplina autônoma e sua relevância para a gestão dos interesses do Reino e do Império. Segue-se com a caracterização das reformas propostas por D. Luís da Cunha que visavam, em linha com a tradição mercantilista, elevar o poder relativo de Portugal. Dessa forma, D. Luís elenca a necessidade de incrementar o contingente populacional, seja no Reino, seja nos domínios de ultramar, facilitar os fluxos de mercadorias e de moedas, reduzir certos privilégios e, até mesmo, de rever os estatutos da Inquisição.

Biografia do Autor

Nelson Mendes Cantarino, Universidade Estadual de Campinas

Professor de História Econômica do IE-UNICAMP

Fernando Ribeiro Leite Neto, Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER)

Economista, Mestre em Economia Política, Doutor em Ciências Sociais (Ciência Política). Professor do Departamento de Economia da PUC-SP e do INSPER.

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Publicado

2020-10-04

Como Citar

CANTARINO, N. M.; LEITE NETO, F. R. A grande estratégia do Império português: D. Luís da Cunha e as origens do reformismo ilustrado luso-brasileiro. Nova Economia, [S. l.], v. 30, n. 2, p. 655–677, 2020. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/4921. Acesso em: 18 abr. 2024.

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