Bases colaborativas da corrupção: o lado sombrio das preferências sociais

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Resumo

O ponto de partida deste artigo é a conjectura de que a explicação econômica tradicional para a corrupção baseada no modelo agente-principal é necessária, porém insuficiente para compreender por que a corrupção surge e persiste ao longo do tempo. Mais precisamente, o artigo sustenta a tese de que mecanismos de reciprocidade, juntamente com heurísticas e vieses, têm papel importante na explicação de condutas corruptas. Com base nas evidências experimentais que dão sustentação à nossa conjectura ousada, examinamos as implicações da chamada “guinada comportamental” para a agenda anticorrupção.

Palavras-chave: economia comportamental, corrupção, reciprocidade, experimentos.

Códigos JEL: B40, B41, D90.

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Publicado

2021-12-30

Como Citar

MURAMATSU, R.; BIANCHI, A. M. A. F.; ORLANDI, K. W. . Bases colaborativas da corrupção: o lado sombrio das preferências sociais. Nova Economia, [S. l.], v. 31, n. 3, p. 1009–1037, 2021. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/6396. Acesso em: 17 abr. 2024.

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