Bases colaborativas da corrupção: o lado sombrio das preferências sociais
Resumo
O ponto de partida deste artigo é a conjectura de que a explicação econômica tradicional para a corrupção baseada no modelo agente-principal é necessária, porém insuficiente para compreender por que a corrupção surge e persiste ao longo do tempo. Mais precisamente, o artigo sustenta a tese de que mecanismos de reciprocidade, juntamente com heurísticas e vieses, têm papel importante na explicação de condutas corruptas. Com base nas evidências experimentais que dão sustentação à nossa conjectura ousada, examinamos as implicações da chamada “guinada comportamental” para a agenda anticorrupção.
Palavras-chave: economia comportamental, corrupção, reciprocidade, experimentos.
Códigos JEL: B40, B41, D90.
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Copyright (c) 2021 Roberta Muramatsu, Ana Maria Bianchi, Karolina Wachowicz
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