Efeitos fiscais e macroeconômicos da emenda constitucional do teto dos gastos (nº 95/2016)

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Resumo

Este artigo avalia os efeitos da Emenda Constitucional nº 95/2016 na gestão fiscal, no crescimento econômico e no bem-estar das famílias. Para tanto, utilizou-se um modelo de equilíbrio geral dinâmico com agentes heterogêneos. O modelo comporta a congestão na oferta, pelo governo, de serviços de consumo às famílias e de capital público às firmas. Na presença de crescimento populacional o congelamento dos gastos públicos, proposto pela EC 95/2016, poderá trazer forte redução no nível de serviços ofertados às famílias, sobretudo na camada mais pobre da população. Políticas alternativas que permitam variar os investimentos públicos acompanhadas de compensações das perdas pelos mais pobres gerariam não somente ganhos de eficiência alocativa e melhoria na redistribuição de renda, mas também a reversão de gargalos e o crescimento econômico sustentado. O produto da economia cresceria 9,2%, decorridos 10 anos da EC 95, alavancado pelos investimentos públicos.

Biografia do Autor

José Weligton Félix Gomes, Curso de Pós-Graduação em Economia – CAEN, Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2021-02-03

Como Citar

GOMES, J. W. F.; PEREIRA, R. A. de C.; BEZERRA, A. R.; LÚCIO, F. G. C.; SARAIVA, F. A. M. Efeitos fiscais e macroeconômicos da emenda constitucional do teto dos gastos (nº 95/2016). Nova Economia, [S. l.], v. 30, n. 3, p. 893–920, 2021. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/5235. Acesso em: 21 dez. 2024.

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