Paixão e razão na economia política
Resumo
O artigo procura apresentar, por ângulos distintos, algumas relações existentes entre paixão, razão e economia. Recorre, com este intuito, ao lançamento e à evolução da problemática paixão-razão no seio da filosofia política moderna, desembocando, com Adam Smith, no "nascimento" da economia política. Percorre, então, o tratamento metodológico da ciência econômica, apontando o "modelo de homem" adotado e indicando as brechas para a introdução das paixões. Enfim, procura, com Tocqueville e Sérgio Buarque de Holanda, exemplificar "experiências concretas", reiterando a importância de alguns valores e paixões para o êxito do empreendimento capitalista. Conclui, sem negar a funcionalidade das abstrações e do modelo de homem utilizado, pela necessidade de descer às paixões, buscando, na "constituição dos indivíduos" de determinada sociedade, mais um fator relevante para o entendimento das trajetórias de desenvolvimento econômico.
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