Aproximação da Produção Científica Entre Cidades Inteligentes e Destinos Turísticos Inteligentes. Síntese Bibliométrica e Estrutura Teórica dos Campos.
DOI:
https://doi.org/10.29149/mtr.v9i1.7685Palavras-chave:
Cidades Inteligentes, Destinos Turísticos Inteligentes, BibliometriaResumo
O presente artigo buscou mapear o estado atual das pesquisas sobre Cidades Inteligentes (CI) e Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), a fim de verificar similaridades e ou dissonâncias que forneçam subsídios para refletir a estrutura teórica dos campos, das agendas de pesquisa vigentes e de possíveis lacunas teórico-metodológicas. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática com suporte da bibliometria, a partir de artigos indexados na Web of Science. Foram analisados 39 artigos sobre cidades inteligentes e 28 artigos sobre destinos turísticos inteligentes com apoio dos softwares VOSViewer e Rayyan. Os resultados indicam que os periódicos que mais concentram as publicações de ambas as amostras é Sustainability. Os autores como maior número de publicação da amostra de CI é Miltiadis D. Lytras (Grécia) e Rob Kitchen (Irlanda), e na amostra de DTI Ulrike Gretzel (EUA) e Mariana Brandão Cavalheiro (Brasil) se destacam. Identificou-se, portanto, que não há pesquisadores em comuns nas amostras que produzam pesquisas em ambos os temas. Os resultados da análise do corpus textual sugerem cinco agendas que são mais frequentes em CI: Governança e Gestão das Cidades Inteligentes; Inteligência Aplicada a Contextos Urbanos; Dimensão Social e Inclusão do cidadão; Big Data e Gestão Ética de Dados; Crítica ao Determinismo Tecnológico. Já em DTI as principais agendas são: Governança e Gestão de Destinos Turísticos Inteligentes; Tecnologias, Inovação e Cocriação de Valor; Dimensão da Experiência Inteligente, Base Teórico-Metodológica dos DTI, Perspectiva Crítica do modelo. Dos conteúdos debatidos, a governança é o tópico que transita de forma consistente entre as duas temáticas. Todavia, a sustentabilidade, que é uma premissa dos modelos orientadores tanto de cidades como do modelo de destinos turísticos inteligentes, é tangenciada nas pesquisas. Configura-se, portanto, como uma lacuna de pesquisa principalmente em trabalhos empíricos que retratem a efetividade do modelo de DTI na melhoria da sustentabilidade dos destinos.
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