LAS MUJERES AFRICANAS, EL RACISMO ESTRUCTURAL Y LA PANDEMIA DEL COVID 19: UN ESTUDIO DE CASO EN LA CIUDAD DE PRAIA, CABO VERDE
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v8i21.6583Palabras clave:
Las mujeres africanas, Ancestralidad, Ciudad, NecropolíticaResumen
En este trabajo proponemos una reflexión sobre la agencia de las mujeres africanas y su (re)existencia en una época de pandemia COVID 19, en el contexto de la ciudad de Praia, capital de Cabo Verde. Nuestro ejercicio de sule se basa en la epistemología del Womanism africano (Hudson-Weens, 1993) para entender la agencia de las mujeres en la construcción de la ciudad. Para Mbembe (2016) en el contexto de países africanos como Cabo Verde atravesados por el sistema de dominación, las ciudades colonizadas se erigieron desde un estado de excepción, cuya violencia y degradación del otro, así como las prácticas coloniales, se producirían a través del necropoder (Mbembe, 2016). Históricamente, las mujeres africanas desempeñan un papel inconmensurable en el proceso de construcción de la ciudad, a pesar de las políticas de exclusión y borrado de su destacado lugar social en el largo proceso de construcción de ciudades en Cabo Verde.
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