LA ETNOGRAFÍA COMO UN PROCESO DE (RE) EDUCACIÓN DE SUBJETIVIDADES: FEMINISMOS NEGROS Y APRENDIZAJE ETNOGRÁFICO CON NEUSA CAVEDON
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v6i17.5762Palabras clave:
Etnografía. Feminismos negros. Neusa CavedonResumen
La etnografía es un método de investigación caracterizado por un proceso de (re)educación de subjetividades. Más allá de la comprensión de la existencia del "otro", aprendizaje etnográfica implica reconocimiento y incorporación de otras (re)existencias en nuestra vida cotidiana más allá de los ejes de dominación y subordinación social (COLLINS, 2016). Este proceso permite comprender nuestro lugar social en la investigación y nuestro lugar de discurso en la escritura etnográfica. Considerando Neusa Cavedon como una de las etnógrafas líderes en el área de Estudios Organizacionales en Brasil, analizo sus prácticas de enseñanza de etnografía articuladas con mi proceso de reconocimiento como mujer negra enfatizando contribuciones teóricas del feminismo negro a etnografía. Con el permiso de Exú, orixá que en las religiones africanas abre el camino para el pleno desarrollo de nuestras (re)existencias, presento este texto como política de (re)educación afectiva de las subjetividades en la lucha antirracista académica y etnográfica. Laroyê!
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