NI TRABAJADORES NI PROSTITUTAS: ESTRATEGIAS DISCURSIVAS DE SIGNIFICACIÓN DE LAS RELACIONES ENTRE SUGAR BABIES Y SUGAR DADDIES
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v8i23.5697Palabras clave:
Sugar Baby. Sugar Daddy. Prostituição. Trabalho do Sexo. Meu Patrocínio.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar el proceso de reencuadre de la actividad sexual, asociado al estereotipo negativo de la prostitución, a partir de los personajes discursivos de Sugar Baby y Sugar Daddy. Sugar Babies son chicas que se proponen previamente acordar intercambiar relaciones con hombres, a los que se les llama Sugar Daddies. La investigación es cualitativa y descriptiva e involucró una entrevista con un estudiante universitario que actúa como Sugar Baby; investigación documental con discursos contenidos en el sitio de relación Meu Patrocínio, y reportaje televisivo sobre la actividad. Se utilizó el enfoque teórico-metodológico del Análisis del Discurso Francés. Los resultados muestran que existen estrategias discursivas utilizadas por la organización Meu Patrocínio que, a través de una relación capitalista, organiza el establecimiento de contacto entre hombres que quieren invertir dinero en relaciones con mujeres, entendidas como Bebés, en una relación de parental y potencialmente sexual. prácticas, íntimas y efectivas.
Citas
Alencar, Edgar (1999). Introdução à metodologia de pesquisa social. Lavras: UFLA/DAE.
Assis, Daniela T. F. & Macedo, Kátia B. (2008). Psicodinâmica do trabalho dos músicos de uma banda de blues. Revista Psicologia e Sociedade, 20(1), 117-124.
Barreto, Letícia C. & Prado, Marco A. M. (2010). Identidade das prostitutas em Belo Horizonte: as representações, as regras e os espaços. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 5(2), 193-205.
Barry, Kristen L. (1984). The prostitution of sexuality. New York: New York University Press.
Beauvoir, Simone. (1972). The Second Sex. London: Penguin.
Blanchette, Thaddeus G. & Silva, Ana P. (2009). Amor um real por minuto: a prostituição como atividade econômica no Brasil urbano. In Sonia Correa & Richard Parker (Orgs.). Sexualidade e política na América Latina: histórias, intersecções e paradoxos (pp. 192-233). Rio de Janeiro: SPW.
Butler, Judith (1993). Critically Queer, GLQ, 1, 17-32.
Câmara dos Deputados, (2012, julho). Projeto de Lei Ordinária n. 4211/2012. Projetos de Leis e outras proposições. Recuperado em 25 de abril, 2017 de http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=551899.
Câmara dos Deputados, (2003, fevereiro). Projeto de Lei Ordinária n. 98/2003. Projetos e Leis e outras proposições. Recuperado em 25 de abril, 2017 de http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=104691.
Collis, Jill & Hussey, Roger (2005). Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação (2a ed). Porto Alegre: Bookman.
Dodsworth, Jane (2012). Pathways through sex work: childhood experiences and adult identities. British Journal of Social Work, 42(3), 519-536.
Faria, Antônio A. M. (2009). Aspectos de um discurso empresarial. In Alexandre P. Carrieri, Luiz A. S. Saraiva, Thiago D. Pimentel & Pablo A. G. de Souza-ricardo (Orgs.). Análise do discurso em estudos organizacionais (pp. 45-52). Curitiba: Juruá.
Foucault, Michael (1999). História da sexualidade I: a vontade de saber (13a ed). Rio de Janeiro: Graal
Freire Filho, João (2004). Mídia, estereótipo e representação das minorias. Revista Eco-Pós, 7(2), 45-71.
Goffman, Erving (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC.
Grillo, André & Maciel, Fabrício (2009). O trabalho que (in)dignifica o homem. In Jessé Souza (Org.). Ralé brasileira: quem é e como vive (pp. 241-277). Belo Horizonte: UFMG.
Guiraldelli, Reginaldo (2012). Adeus à divisão sexual do trabalho? Desigualdade de gênero na cadeia produtiva da confecção. Revista Sociedade e Estado, 27(3), 709-732.
Hirata, Helena & Kergoat, Danièle (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595-609.
Jeffreys, Sheila (2009). The industrial vagina: the political economy of the global sex trade. London: Routledge.
Jolin, Annette (1994). On the backs of working feminists: feminist theory and prostitution policy. Crime and Delinquency, 40(1), 69-83.
Lopes, Concimar S., Rabelo, Ionara V. M & Pimenta, Rosely P. B. (2007). A bela adormecida: estudo com profissionais do sexo que atendem à classe média alta e alta na cidade de Goiânia. Revista Psicologia Social, 19(1), 69-76.
Mattos, Patrícia (2009). A dor e o estigma da puta pobre. In Jessé Souza (Org.). Ralé brasileira: quem é e como vive (pp. 173-204). Belo Horizonte: UFMG.
Meu Patrocínio (2017). Meu patrocínio. Brasil, 2017. Recuperado em 01 maio, 2017 de: https://www.meupatrocinio.com/?gclid=CPf7oNmzz9MCFQmAkQodF0sFqg.
Ministério do Trabalho e Emprego. (2002). Classificação brasileira de ocupações. Brasil. Recuperado em 10 abril, 2017 de: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf.
Moreira, Isabel C. C. C & Monteiro, Claudete. F. S. (2009). Vivência da entrevista fenomenológica com prostitutas: relato de experiência. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(5), 789-792.
O’neill, Maggie. (2001). Prostitution and feminism: towards a politics of feeling. Cambridge: Polity Press.
Oliveira, Mônica Q. (2008). Prostituição e trabalho no baixo meretrício de Belo Horizonte: o trabalho da vida nada fácil. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
Pasini, Elisiane (s.d.). Prostituição e a liberdade do corpo. Clam. Recuperado em 10 junho, 2019 de: http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/elisiane.pdf.
Pateman, Carole (1993). O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Piscitelli, Adriana (2012). Feminismos e prostituição no Brasil: Uma Leitura a Partir da Antropologia Feminista. Cuadernos de Antropología Social, 36, 11-31.
Piscitelli, Adriana (2005). El tráfico del deseo: interseccionalidades no marco do turismo sexual no Nordeste do Brasil. Quaderns de l'Institut Catalé d'Antropologia, 4b, 1-15.
Prada, Monique (2018). Putafeminista. São Paulo: Veneta.
Russo, Gláucia (2007). No labirinto da prostituição: o dinheiro e seus aspectos simbólicos. Caderno CRH, 20(51), 497-515.
Saraiva, Luiz A. S. (2009). Mercantilização da cultura e dinâmica simbólica local: a indústria cultural em Itabira, Minas Gerais. Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
Scott, Joan (1986). Gender: a useful category of historical analyses. The American Historical Review, 91(5), 1053-1075.
Silva, Caroline R. (2020) As sugar babies e os relacionamentos afetivos monetários: a (res)significação da atividade do sexo a partir do mundo sugar. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
Silva, Késia A. T., Borges, Guilherme, Mafra, Flávia L. N., & Cappelle, Mônica. C. A. (2013). Ser prostituta: o sentido do trabalho moralmente inaceitável. GESTÃO.Org-Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, 11(2), 215-246.
Souza, Eloísio M. (2016). Fazendo e desfazendo gênero: a abordagem pós-estruturalista sobre gênero. In Alexandre P. Carrieri, Juliana C. Teixeira & Marco C. R. Nascimento (Orgs.). Gênero e trabalho: perspectivas, possibilidades e desafios no campo dos estudos organizacionais (pp. 23-55). Salvador: EDUFBA.
Teixeira, Juliana C., Nascimento, Marco C. R. & Antonialli, Luiz M. (2013). Perfil de estudos em administração que utilizaram triangulação metodológica: uma análise dos anais do EnANPAD de 2007 a 2011. Revista de Administração, 48(4), 800-812.
Teixeira, Juliana C., Saraiva, Luiz A. S., & Carrieri, Alexandre. P. (2015). Os lugares das empregadas domésticas. Organizações & Sociedade, 22(72), 161-178.
Tyler, Melissa & Cohen, Lauren. (2010). Spaces that Matter: Gender Performativity and Organizational Space. Organization Studies, 31(2), 175-198.
Van Dijk, Teun A. (1997). Discourse as interaction in society. In: Van Dijk, T. A. (Ed.). Discourse as social interaction (pp. 1-37). London: Sage.
Wry, Tyler M. L. & Glynn, Mary A. (2011). Legitimizing nascent collective identities: coordinating cultural entrepreneurship. Organization Science, 22(2), 449-463.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Caroline Rodrigues Silva, Juliana Cristina Teixeira, Eloisio Moulin de Souza, Chiara Gomes Costanzi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).