EL "TRABAJO" DE PROFESORAS REUBICADOS: DE LA DOCENCIA AL TRABAJO MUERTO DE LA REUBICACIÓN

Autores/as

  • Graziele Alves Amaral Universidade Federal de Goiás / Regional Jataí

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v7i18.5497

Palabras clave:

Reubicación Professional. Trabajo Docente. Clínica Psicodinámica del Trabajo.

Resumen

La investigación buscó comprender el trabajo vivo de profesoras reubicadas de red pública de enseñanza del Distrito Federal, fundamentada en abordaje teórico-metodológico de la clínica psicodinámica del trabajo. Fueron realizadas 22 sesiones. Ellos resaltaron la importancia de la relación con estudiantes. Violencia en la escuela, exceso de exigencias, falta de condiciones de trabajo y de reconocimiento son aspectos que generan frustración con la educación. La enfermedad, que generó la condición de reubicación, fue vivida con muchas pérdidas, incluso en relación a las relaciones profesionales y con los estudiantes. El trabajo en la reubicación fue mortificado por la imposición de realización de tareas sin sentido, por el exceso de prescripciones o por la total falta de ellas y por las relaciones profesionales excluyentes e violentas. La clínica del trabajo surge como posibilidad de explicititar las falsas promesas de la reubicación y la necesidad de repensar el modelo vigente adoecedor y excluyente.

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Publicado

2020-07-28

Número

Sección

Dossiê "Trabalho, subjetividade e contemporaneidade"