TEMPO TEMPO TEMPO TEMPO

Autores/as

  • Raul Ribeiro Jardim Botânico do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v3i8.3944

Resumen

Assumindo que a fotografia tem uma realidade específica que não necessariamente corresponde à realidade que envolve o objeto do registro (KOSSOY, 2009), entendo este recorte imagético como uma interessante expressão metafórica da ideia do tempo ser sempre socialmente construído. Ou seja, o tempo é sempre um tempo social. E por isso, multifacetado. Nós que acreditamos (ou não) na trama espaço, tempo e velocidade provada por Newton e nos esquecemos de que, quando criança, o tempo não passa e quando mais velho, ele assume a configuração da velocidade da luz. Aquela que se apaga. Nesta imagem, o tempo está representado, simultaneamente, no tempo passado, histórico e mitológico da morte do Minotauro por Teseu; no tempo presente, momento em que o pássaro está para pousar; e no tempo fotográfico, produzido mecanicamente pela câmera e rápido como um segundo dividido por até 25.000 vezes, ao depender da quantidade de luz e da fórmula do físico. 

Biografía del autor/a

Raul Ribeiro, Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Especialista em Mídia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Funcionário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Citas

KOSSOY, B. Realidades e ficções na trama fotográfica. Cotia: Atelier Editorial, 2009. 152 p.

Publicado

2017-03-03

Número

Sección

Capa