SUSTAINABLE FOR WHOM? FOOD CONSUMPTION IN THE BRAZILIAN POLITICAL INSTITUTIONAL PERSPECTIVE
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v10i28.7817Keywords:
sustainable consumption, food, food system, new middle class, sustainability in BrazilAbstract
Scholars point out that studies on the growth of a ‘new’ middle class in Brazil must consider the vulnerabilities to which people are subjected. This article presents a theoretical approach to the food consumption of this social group from the perspective of sustainability, rooted in the country's institutional political context and illustrated with the discourse of representatives of sectors of the food system, interviewed by the authors in 2019. It was observed that the kind of foods considered sustainable were associated with "real food", the access to them is constrained by personal income and access to information, and even with the support of public policies, the unequal coexistence of agribusiness over family agriculture is perpetuated, leading the poorest population to the consumption of unhealthy food. The research findings offer an in the deep debate on sustainability and the unequal coexistence of different production systems.
References
Associação Brasileira da Indústria de Alimentos - ABIA. n.d. Posicionamento ABIA sobre o pedido de revisão do Guia Alimentar Brasileiro feito pelo MAPA. Recuperado em 13 de maio de 2022. https://www.abia.org.br/vsn/temp/z2020918PosicionamentoGuiaAlimentar.pdf
Ação da Cidadania. n.d. Nossa história. Recuperado em 14 de maio de 2022. https://www.acaodacidadania.org.br/nossa-historia
Aritzia, Tomas, Kleine, Dorothea, Brightwell, Maria das Graças, Agloni, Nurjk, Afonso, Rita, & Bartholo, Roberto (2014). Ethical consumption in Brazil and Chile: Institutional contexts and development trajectories. Journal of Cleaner Production, 63, 84-92. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2013.04.040
Aritzia, Tomas, Kleine, Dorothea, Bartholo, Roberto, Brightwell, Maria das Graças, Agloni, Norjk, & Afonso, Rita (2016). Beyond the “deficit discourse”: Mapping ethical consumption discourses in Chile and Brazil. Environment and Planning A, 48(5), 891-909. https://doi.org/10.1177/0308518X16632757
Barbosa, Lívia, & Veloso, Letícia (2014). Consumption, domestic life and sustainability in Brazil. Journal of Cleaner Production, 63, 166-172.
Barros, Ricardo Paes de, Foguel, Miguel Nathan, & Ulyssea, Gabriel (2006). Desigualdade de renda no Brasil: uma análise da queda recente. Brasília: Ipea.
Baumgarten, Maíra (2011). Políticas Públicas, desenvolvimento e sustentabilidade. In Violência e Cidadania, editado por Tavares dos Santos, J. V.; Teixeira, A.; Russo, M.. Porto Alegre: Ed. Sulina; UFRGS.
Brundtland, Gro Harlem (Coord.). Nosso Futuro Comum – Em busca do desenvolvimento sustentável. Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Editora da Fundação Getúlio Vargas: Rio de Janeiro,1988, p.430: 47/71.
Carson, Rachel Louise (1962). Primavera silenciosa. Barcelona: Colección Drakontos, Crítica.
Chaui, Marilena (2013). On Social Classes. A New Brazilian Working Class. In Poverty in Focus - Middle class edited by MacLennan, M.. International Policy Centre for Inclusive Growth (IPC-IG), Poverty Practice, Bureau for Development Policy, UNDP.
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento-CNUMAD (1992). Agenda 21 Global. Recuperado em https://antigo.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global.html
Dagnino, Evelina (2004) “¿Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando?” En Daniel Mato (coord.), Políticas de ciudadanía y sociedad civil en tiempos de globalización. Caracas: FACES, Universidad Central de Venezuela, pp. 95-110.
FGV Social (2020). Covid, Classes Econômicas e o Caminho do Meio: Crônica da Crise até Agosto de 2020. Recuperado em https://cps.fgv.br/pesquisas/covid-classes-economicas-e-o-caminho-do-meio.
Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006 (2006). Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – LOSAN. Brasília, DF. Recuperado em http://www4.planalto.gov.br/consea/conferencia/documentos/lei-de-seguranca-alimentar-e-nutricional
Maluf, Renato S., Menezes, Francisco, & Marques, Susana B. (2000). Caderno “Segurança alimentar”. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Repositório. Recuperado de http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/seguranca+alimentar_000gvxlxe0q02wx7ha0g934vgwlj72d2.pdf
Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA (2022). Recuperado em 12 de maio 2022. https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/agrotoxicos/informacoes-tecnicas
Ministério da Saúde (2014). Guia alimentar para a população brasileira. Brasília, DF. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf
Monteiro, Carlos Augusto, & Cannon, Geoffrey (2012). The impact of transnational “big food” companies on the South: a view from Brazil. PLoS Med, 9(7).
Monteiro, Carlos Augusto, Cannon, Geoffrey, Moubarac, Jean-Claude, Martins, Ana Paula B., Martins, Carla A., Garzillo, Josefa, Canella, Daniela S., Baraldi, Larissa G., Barciotte, Maluh, Louzada, Maria Laura, Levy, Renata B., Claro, Rafael M., & Jaime, Patrícia C. (2015). Dietary guidelines to nourish humanity and the planet in the twenty-first century. A blueprint from Brazil. Public Health Nutrition, 18(13), 2311-2322.
Neri, Marcelo (2008). A Nova Classe Média. Revista Conjuntura Econômica. Recuperado 14 de maio 2022. https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/24342/A-Nova-Classe-Media.pdf
Neri, Marcelo (2012). A Nova Classe Média: O Lado Brilhante da base da Pirâmide. São Paulo, Editora Saraiva.
Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, Universidade de São Paulo- NUPENS. n.d. A classificação NOVA. Recuperado em 14 de maio de 2022. https://www.fsp.usp.br/nupens/a-classificacao-nova/
Organização das Nações Unidas Brasil-ONU. n.d.. Objetivos de desenvolvimento sustentável. Recuperado 14 maio de 2022. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/2
Ribeiro, Helena, Jaime, Patrícia C., & Ventura, Deisy (2017). Alimentação e sustentabilidade. Estudos avançados 31: 185-198. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.31890016
Sencébé, Yannick, Pinton, Florence, & Cazella, Ademir Antônio (2020). On the unequal coexistence of agrifood systems in Brazil. Review of Agricultural, Food and Environmental Studies, 101(2), 191-212.
Souza, Jessé et al. (2009). A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais.
Souza, Jessé et al. (2010). Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora?. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais.
Souza, Jessé (2018). A classe média no espelho. Sextante.
United Nations Human Settlements Programme - UNHabitat (2016). World Cities Report 2016: Urbanization and Development - Emerging Futures. Recuperado 14 maio 2022. https://unhabitat.org/sites/default/files/download-manager-files/WCR-2016-WEB.pdf
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Rita Afonso, Luiza Farnese Lana Sarayed-Din, Cristine Clemente Carvalho, Roberto Bartholo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).