LOVE AND RIGHTS IN SEXUAL ECONOMIES IN FORTALEZA
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v8i23.5719Keywords:
Morality, Sexuality, RadicalismAbstract
In this article I analyze the uses of the languages of love and rights in the missionary actions to confront "sexual crimes" carried out in the places dedicated to transnational encounters on Iracema Beach in Fortaleza. Based on ethnography, I argue that, in the context of transnational sexual economies, love is the privileged language to articulate demands for recognition and to describe transnational affective-sexual relationships. In both spheres, discourses about sexuality are eclipsed alongside the debate about sexual rights. The language of missionary love articulates gender, sexuality, and conjugality, which has the effect of making it impossible to morally recognize prostitutes as ethical subjects. I observe that the limits to the recognition of ethical subjects related to the language of love overflow, however, the missionary discourses, being shared also by some feminist movements when they do not recognize legitimacy to the experience of sexuality in the transits between the public and private spheres.
References
Ahmed, Sara (2010). The promise of happiness. Durham: Duke University Press..
Berlant, Lauren (2012). Desire/Love. Brooklyn: Punctum books.
Boltanski, Luc (1990). L'Amour et la Justice comme compétences. Trois essais de socilogia de l'action. Paris: Éditions Métailié.
Butler, Judith (1990). Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Routledge.
Butler, Judith (2003). O parentesco é sempre tido como heterossexual? Cadernos Pagu, 21, 219-260.
Carrara, Sérgio (2015). Moralidades, racionalidades e políticas sexuais no Brasil contemporâneo. Mana, 21(2), 323-345.
Chapkis, Wendy (1996). Live sex acts: women performing erotic labor. New York: Routlegde.
Cole, Jennifer (2009). Love, money, and economies of intimacy in Tamatave, Madagascar. In Jennifer Cole & Lynn M. Thomas (Eds.). Love in Africa (pp. 109-134). Chicago: The University of Chicago Press.
Cole, Jennifer & Thomas, Lynn M. (Eds.). Love in Africa. Chicago: The University of Chicago Press.
Desjarlais, Robert & Kleinman, Arthur (1994). Violence and demoralization in the new world desorder. Anthropology Today, 10(5), 9-12.
Diamond, Cora (1988). Losing your concepts. Ethics, 98(2), 255-277.
Dworkin, Andrea (1981). Pornography: men possessing women. New York: Plume.
Firestone, Shulamith (1976). A dialética do sexo. Um manifesto da Revolução Feminista. Rio de Janeiro: Labor do Brasil.
Gregori, Maria F. (2016). Prazeres perigosos: erotismo, gênero e limites da sexualidade. São Paulo: Companhia das Letras.
Hemmings, Clare (2018). Considering Emma Goldman: feminist political ambivalence and the imaginative archive. Durham: Duke University Press.
Hollibaugh, Amber (1992). Desire for the future: radical hope in passion and pleasure. In Carole Vance (Ed.). Pleasure and danger: exploring female sexuality (pp. 401-410). London: Pandora Press.
Illouz, Eva (1997). Consuming the romantic utopia. Love and the cultural contradictions of capitalism. Berkley: University of California Press.
Lowenkron, Laura (2015). Consentimento e vulnerabilidade: alguns cruzamentos entre o abuso sexual infantil e o tráfico de pessoas para fim de exploração sexual. Cadernos Pagu, 45, 225-258.
Luna Sales, Ana P. (2018). Da violência ao amor: economias sexuais entre "crimes" e "resgates" em Fortaleza. Campinas: Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Mackinnon, Catharine (1987). Feminism unmodified: discourses on life and law. Cambridge: Harvard University Press.
Mignolo, Walter (1998). Post-occidentalismo: el argumento desde América Latina. In Santiago Castro-Gómez & Eduardo Mendieta (Eds). Teorías sin disciplina: latinoamericanismo, poscolonialidad y globalización en debate (s.p.). México: Miguel Ángel Porrúa.
Nirenberg, David (2008). The Politics of Love and Its Enemies. In Hent de Vries (Ed.). Religion: beyond a concept (pp. 491-512). New York: Fordham University Press
Perlongher, N. O. (1986). O negócio do michê: prostituição viril em São Paulo. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Piscitelli, Adriana (2016a). Economias sexuais, amor e tráfico de pessoas – novas questões conceituais. Cadernos Pagu, 47, e16475.
Piscitelli, Adriana (2016b). Conhecimento antropológico, arenas políticas e sexualidade. Revista Mundaú, 1, 73-90.
Piscitelli, Adriana (2004). Entre a Praia de Iracema e a União Européia: turismo sexual internacional e migração feminina. In Adriana Piscitelli, Maria F. Gregori, & Sérgio Carrara (Orgs.). Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras (pp. 283-318). Rio de Janeiro: Garamond.
Povinelli, Elizabeth (2006). The empire of love: toward a theory of intimacy, genealogy, and carnality. Durham: Duke University Press.
Rebhun, Linda-Anne (1999). The heart is unknown country. Love in the changing economy of Northeast Brazil. Stanford: Stanford University Press.
Ross, Fiona (2003). Bearing witness: women and the thruth and reconciliation comission in South Africa. London: Pluto Press.
Rubin, Gayle (2010). Surveiller et jouir. Anthropologie Politique du Sexe. Paris: EPEL.
Vance, Carole (1992). Pleasure and danger: toward a politics of sexuality. In Carole Vance (Ed.). Pleasure and danger: exploring female sexuality (pp. 1-28). London: Pandora Press.
Vianna, Adriana (2013). Introdução: fazendo e desfazendo inquietudes no mundo dos direitos. In Adriana Vianna. O fazer e o desfazer dos direitos: experiências etnográficas sobre política (pp. 15-34). Rio de Janeiro: E-papers.
Zelizer, Viviana (2009). Dinheiro, poder e sexo. Cadernos Pagu, 32, 135-157.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Ana Paula Luna Sales
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).