UMA NOTA SOBRE “O QUE VOCÊ NÃO VÊ”
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v8i23.7765Palavras-chave:
Prostituição, Linguagem artística, Direito à cidade, Cotidiano, DignidadeResumo
A foto na capa desse dossiê, de autoria da Monique Santos faz parte do projeto audiovisual “O que você não vê: A prostituição vista por nós mesmas”. Por meio de uma linguagem artística e poética, que relaciona o direito à cidade com seus afazeres e afetos cotidianos, as exposições decorrentes deste projeto tiveram como proposição a circulação de sentidos da prostituição a partir das narrativas de suas protagonistas. O título “O que você não vê”, criado por uma das participantes, chama a atenção para as diversas experiências, subjetividades e olhares de quem trabalha nos mercados de sexo como protagonistas das suas vidas e pessoas dignas de respeito e direitos; um contraponto importante aos discursos vitimizantes inflamados por pânicos morais acerca da prostituição que circulam antes e durante “mega-eventos”.
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