INSTITUCIONALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE GESTÃO DE RISCO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Autores/as

  • Herivélton Antônio Schuster UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB
  • Bradlei Ricardo Moretti UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB
  • Marcia Zanievicz da Silva UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB

DOI:

https://doi.org/10.22561/cvr.v29i3.3565

Palabras clave:

Gestão de riscos, Setor elétrico, Gestão de riscos corporativos, Coso.

Resumen

Tendo como objetivo verificar o processo de institucionalização de práticas de gestão de riscos em uma concessionária de distribuição de energia elétrica. Realizou-se uma pesquisa exploratória, por meio de estudo de caso e com abordagem mista (quantitativa e qualitativa). De um total de 123 gestores, obteve-se 37 questionários válidos (30%), os dados coletados foram complementados com entrevistas semiestruturadas aplicadas a dois diretores e ao presidente da corporação. Entre os resultados, constatou-se que os principais fatores que influenciaram a formalização das práticas de gestão de riscos na concessionária foram o Plano Estratégico e o Plano Diretor. A concessionária está em processo de institucionalização de práticas de gestão, cujo objetivo é adotar novas práticas de gestão de risco, melhorar a governança e estar em conformidade com as leis e os regulamentos. Constatou-se que outras empresas do setor elétrico já adotam práticas de gestão de riscos e infere-se que práticas foram influenciadas pelo isomorfismo, ou seja, a concessionária se reestruturou assemelhando-se a outras que enfrentam ou estão expostas a um mesmo conjunto de adversidades ambientais. O estudo contribui por evidenciar que o isomorfismo, no caso o mimético e o coercitivo, são indutores da gestão de riscos. Contrariando o preconizado pelo COSO (2013), de que o Conselho de Administração e diretoria são indutores à adoção da gestão integrada dos riscos, no contexto analisado não se apresentou como suficiente para a instituição do GRC, indicando que as relações de poder entre os gestores em nível tático são barreiras que necessitam serem cuidadosamente mitigadas.

Publicado

2019-03-14

Cómo citar

SCHUSTER, H. A.; MORETTI, B. R.; SILVA, M. Z. da. INSTITUCIONALIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE GESTÃO DE RISCO EM UMA CONCESSIONÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Contabilidade Vista & Revista, [S. l.], v. 29, n. 3, p. 23–49, 2019. DOI: 10.22561/cvr.v29i3.3565. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/contabilidadevistaerevista/article/view/3565. Acesso em: 24 nov. 2024.

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