Carteiras Formadas por Meio de Direcionadores de Valor são Eficientes?
Palavras-chave:
Eficiência de Carteiras, Direcionadores de Valor, Teste de WaldResumo
Há mais de 50 anos, pesquisadores estudam a influência de indicadores financeiros, práticas contábeis e direcionadores de valor nos preços e nos retornos das ações. A finalidade desses estudos foi desenvolver métodos que auxiliem a seleção de bons ativos. Essa pesquisa tem como objetivo verificar se carteiras formadas por meio de direcionadores de valor estão próximas da fronteira eficiente. Utilizaram-se os dados disponíveis no banco de dados Economática das bolsas de valores da Argentina; do Brasil; do Chile; e do México. O modelo utilizado para formar carteiras por meio de direcionadores de valo foi baseado na matriz de ponderação de fatores e foram utilizadas as seguintes variáveis: Q de Tobin, Beta, Alavancagem Financeira, Índice P/L e Índice Preço / Vendas e a eficiência foi analisada pelo Teste de Wald. Os resultados apresentaram que: (i) a quantidade de ativos nas carteiras variou de 4 a 15; e (ii) em 24 de 60 valores (40%), o módulo do valor do Teste de Wald ficou dentro do intervalo de 5% (0 < |W| ? 0,05) e que em 16 situações o módulo do valor do Teste de Wald ficou dentro do intervalo de 10% (0,05 < |W| ? 0,10). Sumarizando, em 40 de 60 observações (66,67%), os valores do Teste de Wald ficaram dentro de uma variação de até 10%, indicando uma boa proximidade da fronteira eficiente. Para estudos futuros sugere-se: usar modelos lineares generalizados para o cálculo dos pesos dos ativos; utilizar outros direcionadores de valor; replicar este estudo em outras bolsas.Downloads
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