Résumé
O objetivo deste trabalho foi estabelecer parâmetros para política de compras eficiente e adequada à realidade de uma organização pública de saúde. Para tal, foram explorados os principais tópicos inerentes ao bom planejamento de estoque e suas peculiaridades ao adaptá-los ao sistema público brasileiro. Demonstra-se que o custo total da operação vai variar consideravelmente, tanto com a variação do tempo de resposta quanto com o intervalo entre as revisões de estoque. Ao menos para itens de alto custo, assumir revisões frequentes e menores tempos de resposta é essencial para economia hospitalar. A sazonalidade e variação de demanda, também têm seu impacto quantificado no artigo. Ao abordar nível de serviço, lida com o desafio de diminuir a super estocagem sem incorrer em falta de insumos. A estratificação é artifício apropriado para minimizar custos enquanto que a definição de limites orçamentários possibilita racionalizar pedidos. Ajustar o planejamento de estoque à realidade da gestão pública é um desafio e a simulação de cenários permite antever gargalos e deficiências.
Palavras-chave: logística hospitalar, gestão estoque, planejamento de compras.