Resumo
Objetivo: Desenvolver um guia de melhores práticas de governança corporativa (GC) para aplicação em organizações de saúde de pequeno e médio porte, inédito no país, que seja aderente a realidade de hospitais, clínicas e laboratórios privados. O tema governança na saúde é recente no mundo corporativo e visa resolver os conflitos de interesse e descompasso de objetivos entre acionistas, conselheiros, gestores. Para ampliar a visão do problema foi correlacionado governança com teoria dos Stakeholders, visando identificar quais partes interessadas causam maior influência nessas empresas.
Método: A metodologia utilizada foi qualitativa, com caráter descritivo, aplicada por estudo de caso em organizações de Belo Horizonte. A coleta de dados iniciais foi realizada por meio da pesquisa bibliográfica sobre GC e stakeholders, apoiando a construção de um roteiro semiestruturado de entrevista presencial aplicado em 14 acionistas e diretores.
Fundamentação Teórica: Analisou os principais conceitos associados à Governança Corporativa e suas estruturas, a Teoria dos Stakeholders, com a identificação, análise, priorização e ameaças referentes as partes interessadas.
Resultados: Como resultados se apresenta o despreparo sobre GC nas organizações, elevada informalidade nas relações societárias, atraso de reporte de informações entre diretoria, conselheiros e acionistas. Confirmou-se o baixo monitoramento das partes interessadas e a necessidade da construção de um guia para a indústria da saúde.
Conclusões/Contribuições: Como contribuições os autores criaram um guia com check list de melhores práticas, visando contribuir para a adoção de uma nova postura proativa na relação entre capital e gestão, potencializando a sustentabilidade das empresas.
Palavras-chave: Governança Corporativa; Saúde; Melhores Práticas.