Efeitos do Teto de Gastos sobre o investimento público e a taxa básica de juros: avaliação via controle sintético

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Resumo

Tendo vigorado entre 2017 e 2022, o Teto de Gastos marcou um importante período da política fiscal brasileira e gerou uma série de debates acerca de seus efeitos sobre variáveis macroeconômicas. Usando a metodologia do Controle Sintético e dados anuais do Banco Mundial e do FMI, este artigo avalia o seu impacto sobre a taxa básica de juros (Selic) entre 2017 e 2021 e sobre a taxa real de investimento público entre 2017 e 2019. Os resultados indicam que a implementação do Teto coincidiu com uma queda na Selic não observada no contrafactual, estando em linha com resultados anteriores relacionados às taxas de juros longas. A análise do investimento público, por sua vez, revela que não é possível isolar o efeito do Teto, haja vista a queda de investimentos governamentais durante a recessão de 2015-2016.

Biografia do Autor

Vinícius de Almeida Nery Ferreira, Universidade de Brasília

Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (FACE), Departamento de Economia, Brasília, DF, Brasil.

Geovana Lorena Bertussi, Universidade de Brasília

Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas (FACE), Departamento de Economia, Brasília, DF, Brasil.

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Publicado

2024-12-03

Como Citar

FERREIRA, V. de A. N.; BERTUSSI, G. L. Efeitos do Teto de Gastos sobre o investimento público e a taxa básica de juros: avaliação via controle sintético. Nova Economia, [S. l.], v. 34, n. 2, p. 1–33, 2024. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/8309. Acesso em: 19 dez. 2024.

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