O método estruturalista: a economia reconhece seus limites

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Este artigo tem por objeto a investigação do método estruturalista latino-americano a partir dos trabalhos de Celso Furtado e Octávio Rodriguez, numa perspectiva histórica e filosófica da ciência baseada nos estudos de Thomas Kuhn. Para isso são analisadas as contribuições da CEPAL, mormente de Furtado, que dialogam com a análise histórico-estrutural e as análises de cunho hipotético-dedutivo predominantes do mainstream. Furtado aponta o estudo da variação de parâmetros econômicos como o mais apropriado para a análise histórica e estrutural dos problemas do subdesenvolvimento. Assim, ele sugere uma perspectiva metodológica que permite o reconhecimento dos limites da ciência econômica. Ele parte da tradição do método hipotético-dedutivo e, sem negá-lo a priori, propõe incluir a história e as instituições na análise econômica, entendendo-as como condições necessárias para a plena compreensão das variáveis econômicas.

Palavras-chave: Métodos em economia; estruturalismo; Cepal; Celso Furtado.

Códigos JEL: B15, B25, B41, B52.

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Publicado

2021-12-07

Como Citar

DOMINGUES, F.; FONSECA, P. C. D. O método estruturalista: a economia reconhece seus limites. Nova Economia, [S. l.], v. 31, n. 2, p. 613–636, 2021. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/6255. Acesso em: 22 dez. 2024.

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