A dinâmica da taxa de câmbio face às operações swap no Brasil (2002-2015)

uma interpretação pós-keynesiana

Autores

Resumo

Investiga-se, à luz da teoria pós-keynesiana, o comportamento da taxa de câmbio no Brasil face as intervenções com swaps cambiais do Banco Central de 2002 a 2015. Analisam-se as propriedades de uma economia aberta, as condicionantes da taxa de câmbio, o mercado cambial e a inserção do Brasil no sistema monetário internacional. Afere-se empiricamente o comportamento cambial frente às operações swap por meio de modelos ARCH/GARCH e VAR. Com os primeiros, observa-se a volatilidade das taxas de câmbio nominal e real efetiva, cujos resultados apontam presença de volatilidade no período. Em seguida, realizam-se estimações VAR, para estudar a variância das taxas de câmbio ante os swaps e variáveis relevantes ao comportamento cambial, concluindo-se que os swaps são respostas ao comportamento da taxa de câmbio nominal, embora seus efeitos são mais visíveis sobre a taxa de câmbio real efetiva.

Biografia do Autor

Leandro Vieira Lima Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Aluno do curso de doutorado, linha economia do desenvolvimento, do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Fábio Henrique Bittes Terra, Universidade Federal do ABC

Professor Adjunto da Universidade Federal do ABC.

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Publicado

2017-04-03

Como Citar

ARAÚJO, L. V. L.; TERRA, F. H. B. A dinâmica da taxa de câmbio face às operações swap no Brasil (2002-2015): uma interpretação pós-keynesiana. Nova Economia, [S. l.], v. 28, n. 3, 2017. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/3615. Acesso em: 5 nov. 2024.

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