Testando teorias para o consumo agregado no Brasil

Autores

  • Luckas Sabioni Lopes Universidade Federal de Juiz de Fora, campus de Governador Valadares

Palavras-chave:

consumo, hipótese da renda permanente, restrição ao crédito, modelo de correção do erro, estatística BDS.

Resumo

No presente artigo, foram testadas teorias para descrever o comportamento do consumo agregado brasileiro, considerando duas bases dados: uma anual, para o período de 1947 a 2012; e outra trimestral, abrangendo os anos de 1991 a 2014. A abordagem metodológica consistiu em utilizar a estatística BDS para validar a adequabilidade de modelos teóricos e empíricos às séries de tempo. Verificou-se que a versão passeio-aleatório da Hipótese da Renda Permanente não encontra suporte nos dados, em função de uma elevada sensibilidade do consumo à renda corrente. Característica que é apenas parcialmente explicada pelas restrições de acesso ao crédito. Em seguida, testou-se uma versão da função consumo com excesso de sensibilidade por meio do modelo de correção do erro. Após considerar a possibilidade de quebras estruturais múltiplas nesta última formulação, não foi possível rejeitar a hipótese nula de resíduos IID. Conclui-se, portanto, que o consumo no Brasil é bem descrito como sendo sensível aos desvios previstos da renda corrente, abrindo espaço para políticas anticíclicas que visem a suavizar as flutuações da atividade econômica no país.

Biografia do Autor

Luckas Sabioni Lopes, Universidade Federal de Juiz de Fora, campus de Governador Valadares

Doutor em Economia Aplicada, DER/UFV, com período sanduíche (um ano) na University of California, Riverside. Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, campus Governador Valadares.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

LOPES, L. S. Testando teorias para o consumo agregado no Brasil. Nova Economia, [S. l.], v. 27, n. 1, 2017. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2974. Acesso em: 13 nov. 2024.

Edição

Seção

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