A taxa de câmbio e os ajustes no saldo da balança comercial brasileira: uma análise setorial da Curva J

Autores

  • Hélio Sousa Ramos Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
  • Maysa Evellyn Porfírio Ferreira Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Palavras-chave:

Curva J, teste de cointegração, saldo da balança comercial, taxa de câmbio

Resumo

Este artigo buscou avaliar a existência do fenômeno da Curva J para 19 setores da indústria de transformação brasileira segmentados pelo nível tecnológico de indústrias da alta, média-alta, média-baixa e baixa tecnologia. Os dados foram coletados no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram utilizadas as seguintes variáveis: taxa do câmbio real efetiva, PIB do Brasil, PIB Mundial referente ao período de 1996 a 2012. A metodologia empregada foi o modelo Autorregressivo de Defasagens Distribuídas (ARDL) com cointegração proposto em Pesaran et al. (2001). Os resultados obtidos sugerem que apenas quatro setores– Aeronáutica e Aeroespacial (alta intensidade tecnológica); Madeira e seus Produtos, Papel e Celulose; e Produtos Manufaturados N. E. e Bens Reciclados (baixa intensidade tecnológica) – parecem exibir o efeito Curva J incompleto. O setor da Construção e Reparação Naval (média-baixa intensidade tecnológica) apresenta evidência incompleta e invertida do fenômeno Curva J. Portanto, a ocorrência da Curva J incompleta parece não estar associada ao grau de intensidade tecnológica dos setores.

Biografia do Autor

Hélio Sousa Ramos Filho, UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Professor do Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Doutor em Economia Internacional pelo PIMES/UFPE.

Maysa Evellyn Porfírio Ferreira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

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Publicado

2017-03-27

Como Citar

RAMOS FILHO, H. S.; FERREIRA, M. E. P. A taxa de câmbio e os ajustes no saldo da balança comercial brasileira: uma análise setorial da Curva J. Nova Economia, [S. l.], v. 26, n. 3, 2017. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/2471. Acesso em: 16 nov. 2024.

Edição

Seção

Números Regulares