“LOS ANIMALES PUEDEN AYUDARNOS A CONSTRUIR UN MUNDO ORGANIZACIONAL MÁS JUSTO, DESORGANIZAR EL ANTROPOCENTRISMO”: ENTREVISTA A VERÓNICA POLICARPO
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v11i30.8005Palabras clave:
Human-animal studies, Estudos multiespécies, animais, organizaçõesResumen
En relación al dossier temático "Animales y Organizaciones", nosotros, los editores de dicho dossier, entrevistamos a la Profesora Verónica Policarpo. La Profesora Policarpo es socióloga, fundadora y coordinadora del Human-Animal Studies Hub en la Universidad de Lisboa. Nuestro objetivo fue presentar a nuestros lectores el campo de los Estudios Humano-Animal y explorar las posibilidades de intersección con los Estudios Organizacionales. La entrevista se realizó en la casa de la Profesora Policarpo y estuvimos acompañados por las gatas Coco y Mostarda. La conversación comenzó en persona y continuó por días a través de audios. Discutimos una variedad de temas, incluyendo la relación entre experiencias personales y la investigación con animales, el activismo, la formación de redes de investigación, el surgimiento del campo de los Estudios Humano-Animal en el mundo de habla portuguesa y más allá, su constitución política e institucional, metodologías, desafíos, agendas y conexiones con estudios sobre gestión y organizaciones.
Citas
Adams, Carol J. (2012). A política sexual da carne: A relação entre carnivorismo e a dominância masculina. São Paulo: Alaúde.
Adams, Carol J. & Donovan, Josephine (1995). Animals and women: feminist theoretical explorations. Durham: Duke University Press.
Agamben, Giorgio (2013). O aberto: o homem e o animal. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Araújo, Fernando (2003). A hora dos direitos dos animais. Lisboa: Universidade de Lisboa.
Arluke, Arnold & Sanders, Clinton R. (Eds.) (1996). Regarding animals. Philadelphia: Temple University Press.
Chao, Sophie, Bolender, Karin, & Kirksey, Eben (2022). The promise of multispecies justice. Durham: Duke University Press.
De Fontenay, Elisabeth (2014). Le silence des bêtes: la philosophie à l’épreuve de l’animalité. Paris: Fayard.
Deleuze, Gilles (2000). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: 34.
Demello, Margo (2012). Animals and society: an introduction to human-animal studies. New York: Columbia University Press.
Derrida, Jacques (1999). O animal que logo sou (a seguir). São Paulo: Unesp.
Despret, Vinciane (2021a). Que diriam os animais? São Paulo: Ubu.
Despret, Vinciane. (2021b). The dance of the Arabian babbler: birth of an ethological theory. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Despret, Vinciane (2004). The body we care for: figures of anthropo-zoo-genesis. Body and Society, 10(2–3), 111–134.
Hamilton, Lindsay & Taylor, Nik (2017). Ethnography after humanism: power, politics and method in multi-species research. London: Palgrave Macmillan.
Haraway, Donna J. (2022). Quando as espécies se encontram. São Paulo: Ubu.
Haraway, Donna J. (2021). O manifesto das espécies companheiras – cachorros, pessoas e alteridade significativa. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Haraway, Donna J. (2016). Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press.
Haraway, Donna J. (1989). Primate visions: gender, race, and nature in the world of modern science. London: Routledge.
Harrison, Ruth (2013). Animal machines. Wallingford: Cabi Publishing.
Ingold, Tim (1994). What is an animal? London: Routledge.
Kirksey, Eben (Ed.) (2014). The multispecies salon. Durham: Duke University Press.
Kuhn, Thomas (1997). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva.
Latour, Bruno (2012). Reagregando o social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador/Caxias do Sul: EDUFBA/EDUSC.
Lestel, Dominique (1996). L’animalité: Essai sur le statut de l’humain. Paris: Hatier.
Policarpo, Verónica (2022). Perder um animal de companhia: rituais e práticas sociais de luto. Análise Social, LVII(2), 406-425.
Policarpo, Verónica & Tereno, Henrique (2022). Precisar, sonhar, “inesperar”: animais de companhia e comunidades pessoais multiespécies. Análise Social, LVII(2), 340-366.
Regan, Tom (2004). The case for animal rights. Berkely: University of California Press.
Ryder, Richard (1975). Victims of science: the use of animals in research. London: Davis-Poynter.
Serpell, James (1996). In the company of animals: a study of human-animal relationships. Cambridge: Cambridge University Press.
Singer, Peter (2010). Libertação animal. São Paulo: Martins Fontes.
Thomas, Keith (1991). Man and the natural world: changing attitudes in England 1500-1800. Oxford: Osford University Press.
Tsing, Anna, Deger, Jennifer, Saxena, Alder Keleman, & Zhou, Feifei (2020). Feral atlas: the more-than-human Anthropocene. Redwood City: Stanford University Press.
Tuan, Yi-Fu (2003). Dominance and affection: the making of pets. New Haven: Yale University Press.
Van Dooren, Thom (2022). A world in a shell: snail stories for a time of extinctions. Cambridge: MIT Press.
Van Dooren, Thom (2019). The wake of crows: living and dying in shared worlds. New York: Columbia University Press.
Wolch, Jennifer R., & Emel, Jody (1998). Animal geographies: place, politics, and identity in the nature-culture borderlands. London: Verso books.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Verónica Policarpo, Letícia Dias Fantinel
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).