LA TERCERA GENERACIÓN DEL NEOLIBERALISMO Y LA EXPLOTACIÓN DE LA FUERZA DE TRABAJO EN BRASIL

Autores/as

  • Claudio Gurgel UFF
  • Agatha Justen UFF

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v11i31.7965

Palabras clave:

Neoliberalismo, Reformas, Costos e ganancias de las empresas

Resumen

Este artículo objetiva caracterizar el ambiente económico en lo cual actúan las empresas brasileñas, en lo que llamamos ‘tercera generación del neoliberalismo’, cuando el proyecto hegemónico retoma sus postulados iniciales y radicaliza la explotación del trabajo. Esta investigación está referenciada esencialmente en el libro III de El Capital, donde se destacan las crisis, la tendencia decreciente de la tasa de ganancia y sus contradicciones gañan destaque en la obra de Marx. A través de investigación bibliográfica y documental, buscamos identificar la periodicidad del neoliberalismo y, especialmente, lo que señalamos como su tercera y actual generación. Nuestra conclusión es que la caída de la tasa de ganancia y el entorno empresarial que de ella surgió expusieron la dificultad de mantener la política de conciliación de intereses de clase, experimentada en la segunda fase, y condujeron a una profundización radical de la explotación del trabajo para la reanudación de tasas positivas.

Biografía del autor/a

Claudio Gurgel, UFF

Universidade Federal Fluminense

Professor titular da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis

Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGAd/UFF

Economista, mestre em Administração Pública (EBAPE/FGV) e em Ciência Política (UFF) e doutor em Educação (UFF).

Agatha Justen, UFF

Universidade Federal Fluminense

Professora adjunta do Departamento de Administração

Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGAd/UFF

Coordenadora do curso de graduação em Administração Pública

Cientista social, mestre em Administração (EBAPE/FGV), mestre em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (UFRJ) e doutora em Administração (EBAPE/FGV).

Citas

Agência Brasil (2014). Reforma agrária não caminhou como o governo esperava. Recuperado em 05 dezembro, 2022 de: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-05/reforma-agraria-nao-caminhou-como-governo-esperava-diz-gilberto-carvalho.

Avelar-Coutinho, Sergio A. (2002). A revolução gramscista no ocidente: a concepção revolucionária de Antonio Gramsci em os Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Estandarte.

Bandeira-de-Mello, Celso A. (2005). Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros.

Brasil/Ministério da Economia (2022). Resultados do Comércio Exterior – dados consolidados. Brasília: Secretaria de Comércio Exterior, Comex Stat.

Brasil/Portal da Câmara (2022) Recuperado em 30 novembro, 2022 de: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2119881.

Brasil (2017). Consolidação das Leis do Trabalho. Recuperado em 05 dezembro, 2022 de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm.

Brasil/IPEA (2021). Recuperado em 28 novembro, 2022 de: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6873/1/TD_2215.PDF.

Brasil (2022). Mapa de Empresas: boletim do 2º quadrimestre/2022. Recuperado em 05 dezembro, 2022 de: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/mapa-de-empresas/boletins/mapa-de-empresas-boletim-2o-quadrimestre-2022.pdf.

Brasil/Tribunal Superior do Trabalho (2021). Relatório Geral do TST. Brasília: Secretaria-Geral da Presidência do TST Coordenadoria de Estatística do TST.

Brasil (2016). PRONATEC. Recuperado em 22 fevereiro, 2022 de: portal.mec.gov.br pronatec.

Brasil (2017a). Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Comércio Exterior, Estatísticas de Comércio Exterior, Séries Históricas. Recuperado em 5 dezembro, 2022 de: http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/series-historicas.

Brasil (2017b). Banco Central do Brasil: Reservas internacionais (US$ bilhões). Recuperado em 30 novembro, 2022 de: https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/n/SERIESTEMPORAIS.

Brasil (2017c). Banco Central do Brasil: Relatório de Estabilidade Financeira, 1(1), abril.

Bruno, Miguel & Caffe, Antonio R. (2018). Determinantes das taxas de lucro e de acumulação no brasil: os fatores estruturais da deterioração conjuntural de 2014-2015. Revista de Economia Política, 38(2), pp. 237-260.

Bruno, Miguel & Caffe, Antonio R. (2016). Determinantes das taxas de lucro e de acumulação no brasil: os fatores estruturais da deterioração conjuntural de 2014-2015. Anais do Seminário sobre economia mineira, Diamantina, MG, Brasil, XVII.

Castanhar, José C. (1990). Os cem dias do governo Collor. Cadernos EBAP, 54, pp.1-100.

Corgosinho, Rogério C., Cruz, Aline C., & Torres, Daniela A. R. (2013). O programa Bolsa Família como instrumento de crescimento pró-pobre no governo Lula. Revista Economia e Desenvolvimento, 12(1), 126-160.

Costa Pinto, Eduardo (2019). Bolsonaro e os Quartéis: a loucura com método. Texto para Discussão 006, 01-29.

Dathein, Ricardo (2016). O crescimento e a crise explicados por indicadores de taxa de lucro no Brasil entre 2000 e 2014. Anais do Encontro Nacional de Economia Política. São Bernardo do Campo, SP, Brasil, XXI.

Denes, Guilherme, Komatsu, Bruno K., & Menezes-Filho, Naercio (2018). Uma Avaliação dos Impactos Macroeconômicos e Sociais de Programas de Transferência de Renda nos Municípios Brasileiros. Revista Brasileira de Economia, 72(3), 292-312.

FIPE/USP (2020). Situação econômica e financeira das maiores empresas brasileiras na crise da Covid-19. São Paulo: Fundação Instituto de Pesquisa Econômica/USP.

Harvey, David (1994). Condição pós-moderna. Rio de Janeiro: Loyola.

Hobsbawm, Erick (1995). A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras.

IBGE (2016). Sistema de Contas Nacionais. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

IBRE, FGV (2019). Taxa de investimentos no Brasil: Menor nível dos últimos 50 anos. Recuperado em 30 novembro, 2022 de:

https://blogdoibre.fgv.br/posts/taxa-de-investimentos-no-brasil-menor-nivel-dos-ultimos-50-anos.

Keynes, John M. (1964). Teoria Geral do emprego, do juro e do dinheiro. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Kondratieff, Nikolai D. (1984). The long wave cycle. New York: Richardson & Snyder, 1984.

Kuczynski, Pedro P. & Williamson, John (2004). Depois do Consenso de Washington – retomando o crescimento e a reforma na América Latina. São Paulo: Saraiva.

Mandel, Ernesto (1986). Las ondas largas del desarrollo capitalista: la interpretación marxista. Madrid: Siglo XXI de España.

Marini, Ruy M. (1990). Dialética da dependência. Cidade do México: Era.

Marquetti, Adalmir, Maldonado-Filho, Eduardo, Miebach, Alessandro, & Morrone, Henrique (2022). Uma interpretação da economia brasileira a partir da taxa de lucro: 1950-2020. Brazilian Journal of Political Economy. 25(16), 309-334.

Marx, Karl (1985). Teorias da mais-valia: história crítica do pensamento econômico. São Paulo: Difel.

Marx, Karl (2001). El Capital: Crítica de la economia política. Mexico: Fondo de Cultura Económica.

Marx, Karl (2011). Grundrisse. São Paulo: Boitempo.

Nassif, Luis (2014). Porque os empresários não gostam de Dilma. Recuperado em 05 dezembro, 2022 de: https://jornalggn.com.br/politica/porque-os-empresarios-nao-gostam-de-dilma/.

Navia, Patricio & Velasco, Andrés (2004). As reformas políticas de segunda geração. In Pedro-P. Kuczynski & John Willliamson (Orgs.). Depois do Consenso de Washington – retomando o crescimento e a reforma na América Latina (pp. 232-267). São Paulo: Saraiva.

Neri, Marcelo C., Vaz, Fabio M. & Souza, Pedro H. G. F. (2013). Efeitos macroeconômicos do Programa Bolsa Família: Uma análise comparativa das transferências sociais. In Teresa Campello & Marcelo Neri (Orgs.). Programa bolsa família uma década de inclusão e cidadania (pp. 193–206). Brasília: IPEA.

Nogueira-Batista, P. (2001). O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas latino-americanos. São Paulo: Consulta Popular.

Nunes, Edson O. (2007). Agências reguladoras. Rio de Janeiro: Garamond.

O Globo (2017). Crise e cortes de orçamento fazem ciência brasileira entrar em decadência. 17/06/2017. Recuperado em 5 dezembro, 2022 de: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2017/07/crise-e-cortes-de-orcamento-fazem-ciencia-brasileira-entrar-em-decadencia.html.

Oreiro, José L. (2022). Taxa de lucro, acumulação de capital e crescimento econômico: comentários ao artigo do professor Adalmir Marquetti. Recuperado em 2 janeiro, 2022 de: https://corecondf.org.br/taxa-de-lucro-acumulacao-de-capital-e-crescimento-economico-comentarios-ao-artigo-do-professor-adalmir-marquetti/?doing_wp_cron=1672661087.6872270107269287109375.

Outras Mídias (2022). Brasil: o apetite sem fim da megaburguesia. Recuperado em 3 dezembro, 2022 de: https://outraspalavras.net/outrasmidias/brasil-o-apetite-sem-fim-da-megaburguesia/.

Santos, Theotônio (2011). Imperialismo y dependencia. Caracas: Fundación Biblioteca Ayacucho.

Santos, Theotônio (2004). Do terror à esperança. São Paulo: Ideias & Letras.

Schumpeter, Joseph A. (1939). Business cycles: a theoretical, historical and statistical analysis of the capitalist process. New York: McGraw-Hill Book.

Trade Economics. Recuperado em 5 dezembro, 2022 de: https://pt.tradingeconomics.com/brazil/labour-costs.

Williamson, John (2003). Depois do Consenso de Washington: uma agenda para reforma econômica na América Latina. Palestra, Fundação Armando Alvares Penteado. Recuperado em 5 dezembro, 2022 de: https://silo.tips/download/depois-do-consenso-de-washington-uma-agenda-para-reforma-economica-na-america-la.

Publicado

2024-11-04

Número

Sección

Dossier "Estudios Económicos de las Organizaciones"