"VENGO DE UNA REUNIÓN CON LA FISCALÍA, ME DIJO QUE ENVIARA UNA CARTA PIDIENDO A LOS ADOLESCENTES QUE SE QUEDARAN EN CASA OTROS QUINCE DÍAS: LA EXPERIENCIA DE LOS ADOLESCENTES EN DETENCIÓN JUVENIL EN NITERÓI EN EL CONTEXTO DE LA PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v9i25.6568Palabras clave:
Conflictos sociales, Poder judicial, Medidas socioeducativas, PandemíaResumen
Este artículo tiene como objetivo describir etnográficamente las formas de mediación y manejo de conflictos entre el Poder Judicial y el colectivo de adolescentes en cumplimiento de una medida socioeducativa monitoreada en años 2020 por un CREAS. Esta investigación se desarrolló utilizando la etnografía como método principal. Se observó que CREAS puede llegar a funcionar como un "perro guardián" para proporcionar motivos para que el poder judicial "castigue" a este adolescente. Además, no existe la denominada "pulsera electrónica" dirigida al público adolescente, por lo que desde la perspectiva del control, existe la necesidad de una "supervisión técnica". El contexto de la pandemia agravó las condiciones socioeconómicas de los adolescentes, se observó que no son la audiencia prioritaria para los beneficios de asistencia social. La dificultad para acceder a los beneficios está asociada a la estandarización y burocratización de estas concesiones ligadas al requisito de documentación y asistencia escolar.
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