"NADIE PODÍA ENTERRAR A LOS MUERTOS": EL COVID-19 Y SUS IMPLICACIONES PARA LOS CIRCUITOS FUNERARIOS BRASILEÑOS
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v9i25.6543Palabras clave:
Circuitos funerarios, Covid-19, Muerte, Condiciones de trabajoResumen
En esta investigación, por considerar que la muerte no es sólo un fenómeno fisiológico y orgánico, sino que también involucra una serie de creencias, emociones y actividades notablemente sociales, buscamos entender cómo está organizado el complejo funerario brasileño y cuáles son los principales efectos e implicaciones de la pandemia del Covid-19 en las condiciones de trabajo de los profesionales de esta categoría. Cuestiones como la sobrecarga de trabajo, los riesgos laborales y la exposición a enfermedades se ponen de manifiesto para abordar las implicaciones que aporta la actual crisis sanitaria desde la perspectiva de quienes trabajan directamente en esta rama. Como metodología de investigación, se utilizaron entrevistas semiestructuradas con profesionales del área, así como una encuesta bibliográfica y documental. Trazamos los caminos de las nuevas configuraciones que se están componiendo y constatamos que existe, principalmente, una falta de consenso en la identificación de la condición de vulnerabilidad de estos trabajadores.
Citas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2020). Manejo de corpos no contexto do novo coronavírus: COVID-19. Brasília, DF. Recuperado em 9 novembro, 2020 de: https://www.saude.sc.gov.br/coronavirus/arquivos/manejo_corpos_coronavirus_versao1_25mar20_rev3.pdf.
Butler, Judith (2020). El capitalismo tiene sus límites. In Giorgio Agamben, Slavoj Zizek, Jean Luc Nancy, Franco “Bifo” Berardi, Santiago Lopez Petit, Judith Butler, Alain Badiou, David Harvey, ByungChul Han, Raul Zibechi, Maria Galindo, Markus Gabriel, Gustavo Yanez Gonzalez, Patricia Manrique y Paul B. Preciado. Sopa de Wuhan: Pensamiento contemporáneo en tiempos de pandemias (pp. 59-65). Madrid: ASPO.
Cavalcante, João R. S. & Schütz, Gabriel E. (2016). A epidemia de doença pelo vírus Ebola de 2014: o Regulamento Sanitário Internacional na perspectiva da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Cadernos de Saúde Coletiva, 24(2), 242-247.
Diniz, Debora & Brito, Luciana (2016). Epidemia provocada pelo vírus Zika: informação e conhecimento. Reciis, 2(10), 1-5.
Elias, Norbert (2001). A solidão dos moribundos, seguido de envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Franco, Tânia, Druck, Graça, & Seligmann-Silva, Edith (2010). As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122), 229-248.
Guillen, Fabio (2020). Coveiros usam sacola e capa de chuva contra a covid-19 em Sarandi. CBN - Maringá, Maringá. Recuperado em 9 novembro, 2020 de: https://www.cbnmaringa.com.br/noticia/coveiros-usam-sacola-e-capa-de-chuva-contra-a-covid-19-em-sarandi.
Hertz, Robert (1960). A contribution to the study of the collective representation of death. In Robert Hertz. Death & The Right Hand (pp. 27-86). Glencoe: The Free Press.
Mauss, Marcel (1979) [1921]. A expressão obrigatória dos sentimentos. In Marcel Mauss & Roberto Cardoso de Oliveira (Orgs.). Marcel Mauss: Antropologia (pp. 147-153). São Paulo: Ática.
Miller, Daniel & Horst, Heather (2015). O digital e o humano: prospecto para uma Antropologia Digital. Parágrafo, 2(3), 91-111.
Monteiro, Daniel, F. B., Pereira, Verônica. F., Oliveira, Laureane. L., Lima, Oscar P., & Carrieri, Alexandre P. (2017). O trabalho sujo com a morte: o estigma e a identidade no ofício de coveiro. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 6(1), 77-98.
Neves, Marcos F. A. (2014). Por onde vivem os mortos: o processo de fabricação da morte e da pessoa morta no segmento funerário de Porto Alegre. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Ortner, Sherry (2007). Poder e projetos: reflexões sobre agência. In Miriam Grossi, Cornelia Eckert & Peter Fry (Orgs.). Conferências e diálogos: saberes e práticas antropológicas (pp. 45-81). Blumenau: Nova Letra.
Pêgas, Diana. J., Santos, Fanny. E. A., Guijarro, Janaina O., & Poveda, Vanessa B. (2008). Saúde ocupacional dos trabalhadores de cemitérios. Revista de Enfermagem UFPE On Line, 3(1), 70-76.
Pimenta, Denise (2019). O cuidado perigoso: tramas de afeto e risco na Serra Leoa (A epidemia do ebola contada por mulheres, vivas e mortas). Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Rodrigues, José C. (2006). Tabu da Morte. Rio de Janeiro: FIOCRUZ.
Saad Filho, Alfredo (2015). Neoliberalismo: uma análise marxista. Marx e O Marxismo, 4(3), 58-72.
Silva, Wallison M. (2019). Riscos à saúde e segurança do trabalho de coveiros e auxiliares em dois cemitérios municipais de Curitiba-PR. Monografia de conclusão de curso, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.
Weiss, Inajara K. (2014). As faces da morte: um estudo antropológico das variadas formas de inumação. Revista Alamedas, 2(1), 37-50.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Sabrina Melo Del Sarto, Helena Monaco
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).