CIENCIAS, TECNOLOGÍA Y GÉNERO: RESISTENCIAS, AFECTOS Y COSTURAS
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v9i24.6446Palabras clave:
CTS, Género, Costura, Conoceres-haceresResumen
Tanto el acto de coser como el de hacer una etnografía "afectada" conservan en sí mismos características análogas. La etnografía afectada a la que nos referimos aquí es un hacer compartido dado y configurado en la propia relación entre el investigador, los sujetos y las realidades de la investigación. A partir del análisis teórico de los discursos y prácticas de cuatro costureras, buscamos identificar aspectos de la construcción colectiva del ser mujer, interpelados por el trabajo con hilos, agujas y telas, así como la posible relación de éste con un trabajo científico afectado. La supuesta analogía aquí expresada se refiere a que la costura y la etnografía afectada son resistencias en la medida en que resignifican la vida cotidiana y las relaciones académicas aún dentro de espacios y lógicas androcéntricas, estableciendo fisuras con visiones que privilegian la individualidad y la "neutralidad" a partir de los intercambios que se establecen entre las mujeres, permitiendo repensar su lugar, ya sea en la vida cotidiana o en la academia.
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