LA EXPERIENCIA ACADÉMICA DE AFECTO, O MEMORIAS (E INTERLUDES) DE NUESTRA APRENDIZAJE CON NEUSA

Autores/as

  • Letícia Dias Fantinel Universidade Federal do Espírito Santo
  • Marina Dantas de Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v6i17.5761

Palabras clave:

Neusa Cavedon, Afecto, Investigación, Etnografía

Resumen

Produzimos este texto a partir de nossas experiências de pesquisa sob a orientação de Neusa Cavedon, com foco no afeto como forma de estabelecer relações com o meio acadêmico e de produção de conhecimento engajado, atento, sensível e crítico. Ao revisitarmos o legado de Neusa como pesquisadora, consideramos o imprimir afeto nas relações de pesquisa como uma postura que nos marcou, à época de nossas experiências de orientação, e que influencia nossa forma de fazer ciência e de nos relacionar com o meio científico. Ponderamos ter em conta o afeto como eixo condutor da práxis acadêmica. Pensamos também este tipo de produção textual como homenagem. Neste texto compartilhado, em que nossas vozes se alternam e produzem lapsos ou interlúdios dirigidos ao leitor, experimentamos uma forma de escrita pouco convencional no meio acadêmico, em consonância com os escritos de Neusa, que valorizam a escrita criativa e desafiadora dos padrões.

Biografía del autor/a

Letícia Dias Fantinel, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo.

Citas

Bourdieu, Pierre (2005). O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Caldas, Miguel P. (1997). Santo de casa não faz milagre: condicionantes nacionais e implicações organizacionais da fixação brasileira pela figura do “estrangeiro”. In Fernando C. Prestes Motta & Miguel P. Caldas (Orgs.). Cultura organizacional e cultura brasileira (pp. 73-93). São Paulo: Atlas.

Cavedon, Neusa R. (2014). Método etnográfico: da etnografia clássica às pesquisas contemporâneas. In Eloisio M. Souza (Org.). Metodologias e analíticas qualitativas em pesquisa organizacional: uma abordagem teórico-conceitual (pp. 65-90). Vitória: EDUFES.

Cavedon, Neusa R. (2004). "Pode chegar, freguês": a cultura organizacional do mercado público de Porto Alegre. Organizações & Sociedade, 11(29), 173-189.

Cavedon, Neusa R. (2003). Antropologia para administradores. Porto Alegre: UFRGS.

Cavedon, Neusa R. (1995). As interfaces entre a Administração, a Antropologia e a Filosofia: um caleidoscópio de idéias. Porto Alegre: PPGA/UFRGS (Documentos para Estudo).

Crubellate, João M. (2005). Estudos organizacionais no Brasil: do futuro que queremos e do futuro que teremos. Cadernos EBAPE. BR, 3(4), 1-4.

Fantinel, Leticia D. & Cavedon, Neusa R. (2010). A cultura organizacional do restaurante Chalé da Praça XV em Porto Alegre: espaços e tempos sendo revelados. Revista de Administração Mackenzie, 11(1), 6-37.

Favret-Saada, Jeanne (2005). Ser afetado. Cadernos de Campo, 13, 155-161.

Fischer, Tânia (1997). A cidade como teia organizacional: inovações, continuidades e ressonâncias culturais – Salvador da Bahia, cidade puzzle. In Fernando C. Prestes Motta & Miguel P. Caldas (Orgs.). Cultura organizacional e cultura brasileira (pp. 74-88). São Paulo: Atlas.

Fischer, Tania & Mac-Allister, Mônica (2001). Nota técnica: jogando com a cultura organizacional. In Stewart R. Clegg, Cynthia Hardy, & Walter R. Nord (Eds.). Handbook de estudos organizacionais: reflexões e novas direções (pp. 252-259). São Paulo: Atlas.

Goldman, Marcio (2005). Jeanne Favret-Saada, os afetos, a etnografia. Cadernos de Campo, 13(13), 149-153.

Hofstede, Geert (1980). Culture and organizations. International Studies of Management & Organization, 10(4), 15-41.

Lévi-Strauss, Claude (2004). O cru e o cozido: mitológicas 1. São Paulo: Cosac Naify.

MacAllister, Mônica & Moura, Suzana (1996). Cidade estratégica e gestão empreendedora: uma operação de planejamento, pacto e marketing. Organizações & Sociedade, 3(6), 7-29.

Malinowski, Bronislaw (2018). Argonautas do pacífico ocidental. São Paulo: Ubu.

Morgan, Gareth & Smircich, Linda (1980). The case for qualitative research. Academy of management review, 5(4), 491-500.

Peirano, Mariza G. S. (1990). Os antropólogos e suas linhagens. Brasília: Departamento de Antropologia/Universidade de Brasília.

Van Maanen, John (1979). Reclaiming qualitative methods for organizational research: a preface. Administrative science quarterly, 24(4), 520-526.

Vergara, Sylvia C.; Caldas, Miguel P. (2005). Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e 1990. Revista de Administração de Empresas, 45(4), 66-72.

Publicado

2020-03-20

Número

Sección

Homenaje a Neusa Rolita Cavedon