EL TRABAJO EN SOCIO-EDUCACIÓN: ESCUCHA CLÍNICA A LOS TRABAJADORES SOCIO-EDUCATIVOS Y A LOS ADOLESCENTES EN SEMILIBERTAD
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v7i18.5496Palabras clave:
: socioeducación, sufrimiento en el trabajo; adolescentes en conflicto con la ley, clínica del trabajoResumen
Este artículo aborda cuestiones relacionadas al trabajo socioeducativo junto a una unidad para adolescentes cumpliendo medidas socioeducativas en semilibertad, a partir de la escucha clínica de trabajadores socioeducativos y de adolescentes. Con base teórica-clínica y metodológica en la psicodinámica del trabajo y psicología institucional, analizamos algunos aspectos psicodinámicos e institucionales del trabajo real socioeducativo en ese contexto institucional. Entre los resultados destacamos: sufrimiento, pérdida de sentido del trabajo, estigmatización, patologías, falta de relaciones socio-profesionales pautadas en la confianza, en el reconocimiento por el trabajo del otro y cooperación. Para la negación del sufrimiento en el trabajo y mantenimiento del instituido observamos el uso de estrategias colectivas de defensa como cinismo viril y el silenciamiento, acarreando conflictos y segregación entre los profesionales y adolescentes promoviendo más sufrimiento y enfermedad. Así como, el distanciamiento de un trabajo vivo e instituyente, dificultando avances en la socioeducación, tal como es preconizada por el ECA
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