¿PRÁCTICAS DE MERCADO IDEOLÓGICO O DIRECTRICES DE IDENTIDAD?
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v6i16.4737Palabras clave:
Ideología, Prácticas, Mercado, Identidades fragmentadas, SustenibilidadResumen
Nosso ensaio teórico, tem por características promover provocações a partir de algumas questões sobre a preocupação de demonstrar a força dos discursos e de aparatos que são criados por atores de mercado a partir de suas expertises, afim, unicamente, de manter a primazia da lógica ideológicas dos discursos de dominação com fins econômicos. Recorremos a compreensão de Práticas representacionais de Marketing e Mercado a partir de pressupostos críticos e anti-hegemônicos que demonstram as práticas que se utilizam das identidades fragmentadas de sujeitos para transformar dispositivos e performar Mercado. Para essa discussão, perpassamos pela noção de sustentabilidade promovidas em campanhas publicitárias nas organizações. Dessa forma, consideramos que os Mercados são constituídos por diferentes e múltiplos atores, esses atores são inter-relacionados por suas práticas e dispositivos de mercado. As práticas realizadas por esses atores são ideológicas, e ao mesmo tempo, são capazes de transformar, qualificar dispositivos e performar mercado.
Citas
Alvesson, Mats & Deetz, Stanley (1998). Teoria crítica e abordagens pós-modernas para estudos organizacionais. In Stewart R. Clegg, Cynthia Hardy, & Walter R. Nord (Orgs.). Handbook de estudos organizacionais. São Paulo: Atlas.
Aspers, Patrik (2011). Markets. Cambridge: Polity.
Baudrillard, Jean (1973). O sistema sócio-ideológico dos objetos e do consumo – a publicidade. In: Jean Baudrillard. O sistema dos objetos (pp. 145-163). São Paulo: Perspectiva.
Bauman, Zygmunt (2005). Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Beckert, Jens & Musselin, Christine (2013). Constructing quality: the classification of goods in markets. Oxford: Oxford University Press.
Boschi, Marcelo R., Barros, Denise F., & Sauerbronn, João Felipe R. (2016). A introdução da disciplina de marketing no Brasil: “uma linguagem comum que nos une”. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 3(8), 888-956.
Bourdieu, Pierre (1974). A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva.
Callon, Michel (Ed.) (1998). The laws of the markets. London: Blackwell.
Caproni Neto, Henrique Luiz; Saraiva, Luiz Alex S. & Bicalho, Renata A. (2014). Diversidade sexual nas organizações: um estudo sobre coming out. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 8(1), 86-103.
Cochoy, Franck. (1998). Another discipline for the market economy: marketing as a performative knowledge and know‐how for capitalism. The Sociological Review, 46(1), 194-221.
Fligstein, Neil (2002). The architecture of markets: an economic sociology of twenty-first-century capitalist societies. Princeton: Princeton University Press.
Franco, Suélen M., Costa, Flávia Z. N.; Leão, André Luiz M. S. (2016). Depressão: mal do século ou demanda do século? Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 3(6), 325-373.
Gaulejac, Vincent. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. São Paulo: Ideias e Letras.
Guimarães, Nadya A. & Vereta-Nahoum, André (2017). Apresentação Explorando os sentidos sociais da economia. Tempo Social, 29(1), 1-22.
Gurgel, Claudio O. (2015). O papel da ideologia nas teorias organizacionais. In Valquíria Padilha (Org.). Antimanual de gestão: desconstruindo os discursos do management (pp. 23-58). São Paulo: Ideias e Letras.
Hagberg, Johan (2016). Agencing practices: a historical exploration of shopping bags. Consumption, Markets & Culture, 19(1), 111-132.
Hall, Stuart (2006). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.
Kjellberg, Hans & Helgesson, Claes-Fredrik (2006). Multiple versions of markets: Multiplicity and performativity in market practice. Industrial Marketing Management, 35(7), 839-855.
Martins, Thaís P. & Souza, Nádia G. S. (2017). O processo produtivo de construção “natureza”: análise de um vídeo publicitário dos produtos Natura Ekos. Textura – Revista de Educação e Letras, 19(41), 175-191.
Mason, Katy, Kjellberg, Hans, & Hagberg, Johan (2015). Exploring the performativity of marketing: theories, practices and devices. Journal of Marketing Management, 31(1-2), 1-15.
Mccracken, Grant (2007). Cultura e consumo: uma explicação teórica da estrutura e do movimento do significado cultural dos bens de consumo. Revista de Administração de Empresas, 47(1), 99-115.
Mocellim, Alan (2008). A questão da identidade em Giddens e Bauman. Em Tese, 5(1), 1-31.
Morgan, Gareth (1992). Marketing discourse and practice: towards a critical analysis. In. Matts Alvesson & Hugh Willmott (Eds.). Critical management studies (pp. 136-158). London: Sage.
Oliveira, Luiz Ademir & Napoleão, Poliana M. (2008). A (des)construção da imagem do presidente Lula nas capas da revista Veja a partir de uma abordagem semiótica. Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 31(1).
Ozeren, Emir (2014) Sexual orientation discrimination in the workplace: a systematic review of literature. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 109, 1203-1215.
Paniza, Maurício D. R. & Cassandre, Marcio P. (2018). Tudo muda para quem? O discurso da Revista Exame sobre diversidade na reportagem de capa “Chefe, eu sou gay”. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 7(2), 119-141.
Pauli, Jandir, Dalmoro, Marlon & Basso, Kenny (2018). A economia de bens simbólicos e a criação de um ambiente favorável à doação: uma análise das campanhas de incentivo à doação de órgãos e tecidos. Revista de Administração Pública, 52(3), 554-570.
Peled-Elhanan, Nurit (2018). Palestine in Israeli school books: ideology and propaganda in education. London: I. B. Tauris.
Pereira, Helder R. (2004). A crise da identidade na cultura pós-moderna. Mental, 2(2), 89-100.
Peters, Michael (2000). Pós-estruturalismo e filosofia da diferença: uma introdução. Belo Horizonte: Autêntica.
Plentz, Lurdes S. (2007). Estudo sobre a influência da responsabilidade social na percepção e na decisão de compra da consumidora Natura. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Preda, Alex (2007). Where do analysts come from? The case of financial chartism. The Sociological Review, 55(2), 40-64.
Quattrone, Paolo (2015). Governing social orders, unfolding rationality, and Jesuit accounting practices: a procedural approach to institutional logics. Administrative Science Quarterly, 60(3), 411-445.
Rampazo, Adriana V. (2015). O management e o projeto de controle do mundo. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 2(4), 569-619.
Rocha, Everardo & Barros, Carla. (2006). Dimensões culturais do marketing: teoria antropológica, etnografia e comportamento do consumidor. Revista de Administração de Empresas, 46(4), 1-12.
Santana, Bárbara M. & Paula, Luciane (2013) Os Ekos do discurso: o ecologicamente ideológico nas campanhas publicitárias da Natura Ekos. Anais do Encontro de Estudos Bakhtinianos: Vida, Cultura, Alteridade. Vitória, Espírito Santo, Brasil, II.
Santos, Milton (2001). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record.
Swedberg, Richard (2009). Principles of economic sociology. Princeton: Princeton University Press.
Tavares, Fred & Ferreira, Gisele G. T. (2012). Marketing verde: um olhar sobre as tensões entre greenwashing e ecopropaganda na construção do apelo ecológico na comunicação publicitária. Revista Espaço Acadêmico, 12(138), 23-31.
Vestergaard, Torben & Schrøder, Kim (1986). The language of advertising. London: Blackwell.
Vizeu, Fábio, Meneghetti, Francis K., & Seifert, Rene E. (2012). Por uma crítica ao conceito de sustentabilidade nos estudos organizacionais. Anais do Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD. Curitiba, PR, Brasil, VII.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
