SUJEITO, SOCIEDADE E HISTÓRIA: DIÁLOGOS A PARTIR DA NARRATIVA CINEMATOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v5i14.4405Palabras clave:
cinema, subjetividade, psicanálise, história,Resumen
O artigo faz um enlace entre cinema, história, psicanálise e sociedade para trabalhar, através da análise de três filmes – Pan negro (Cinema Espanhol), Hiroshima, mon amour (Cinema Francês) e Adeus, Lenin! (Cinema Alemão) – com a dimensão histórica da subjetividade. Desta forma objetiva-se evidenciar o impacto que a realidade e os fatos de uma circunstância histórica têm sobre o psiquismo e a constituição dos sujeitos, sobre sua história e destino pessoal. Parte-se da perspectiva de que o aparelho psíquico é aberto, portanto suscetível às marcas do tempo e permeável à inscrição de vivências. Os filmes analisados refletem como a vida dos personagens está ligada ao contexto histórico que os circunda, atravessa e marca, inclusive de forma traumática, sua subjetividade. Memória, palavras e atos aparecem como elementos materiais capazes de permitir uma apropriação e elaboração da realidade externa.
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