CYBERTERREIRO: EMANCIPATING CYBERACTIVISM?

Authors

  • Elisangela de Jesus Furtado da Silva

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v9i24.6501

Keywords:

Cyberterreiro, Cyberactivism, Enlightenment, Emancipation

Abstract

In Belo Horizonte, a movement called Ciberterreiro seeks to reconcile technology and black art, as a way of cultural promotion of Afro-descendant peoples and customs. The importance of the initiative lies in the anti-racist struggle in a country marked by structural racism. In this paper I defend the argument that reconciling technology and cultural expressions, in addition to making invisible people and customs invisible in a context of structural racism, can promote the debate around complex social issues such as inequality and exclusion. However, it is important to point out that knowledge alone, access to technology, increased control and surveillance on the internet and appropriation by the economic scope of artistic and cultural manifestations, which has politically emptied the concepts, and in some cases, making the emancipation process impossible together with the excess of optimism, constitute a challenge to the potential observed in cyberactivism, in the search for emancipation.

References

Aktouf, Omar (1996). Administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas

Adorno, Theodor & Horkheimer, Max (1947). Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Almeida, Silvio (2018). O que é racismo estrutural. Belo Horizonte: Letramento.

Alvim, Mariana (2017). Quem são e o que pensam os brasileiros que acreditam que a Terra é plana. BBC NEWS Brasil. Recuperado em 03 outubro, 2020 de: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41261724.

Apple, Michael W. (2001). Política de direita e branco idade: a presença ausente da raça nas reformas educacionais. Revista Brasileira de Educação, 16, 61-67.

Bernardino Joaze (2002). Ação afirmativa e a Rediscussão do mito da democracia racial no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, 24(2), 247-273.

Böhm, Steffen (2006). Depositioning organization: the politics of resistance. In Steffen Böhm. Repositioning organizations theory: impossibilities and strategies (pp. 104-137). Basingstoke: Palgrave Macmillian.

Clement, Vicent (2017). Beyond the sham of the emancipatory Enlightenment: rethinking the relationship of Indigenous epistemologies, knowledges, and geography through decolonizing paths. Progress in Human Geography, 43(2), 276-294.

Condorelli, Antonio & Gambetta, Leticia (2016). De la movilización ciberactivista a una biopolítica de las redes. Revita DIXIT, 25, 4-15.

Cunha, Elcemir P., & Guedes, Leandro T. (2016). “Teoria das relações humanas” como ideologia na particularidade brasileira (1929-1963). Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 3(8), 957-1018.

Davis, Gerald F. & Zald, Mayer N. (2005). Social change, social theory, and the convergence of movements and organizations. In Gerald F. Davis, Doug McAdam, W. Richard Scott, & Mayer N. Zald (Eds.). Social movements and organization theory (pp. 335-350). Cambridge: Cambridge University Press.

Faria, José H. (2004) Economia política do poder. uma crítica da teoria geral da administração. Curitiba: Juruá.

Fernandes, Florestan (1978). A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática.

Fernandes, Florestan (1972). O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Difel.

Fernandes, Florestan & René Bastide (1955). Relações raciais entre negros e brancos em São Paulo. São Paulo: Unesco.

Freire, Gilberto (1978). Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: José Olímpio.

Gordon, Linda (2016). ‘Intersectionality’, socialist feminism and contemporary activism: musings by a second-wave socialist feminist. Gender & History, 28(2), 340-357.

Kant, Immanuel (2001). Crítica à razão pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Kant, Immanuel (1784). O que é esclarecimento. Recuperado em 4 outubro, 2020 de: https://www.marxists.org/portugues/kant/1784/mes/resposta.pdf.

Kuabara, Paula S. S. & Sachuk Maria I. (2011). Apontamentos iniciais sobre a gestão da diversidade: dilemas e significados. Revista Cesumar – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 17(1), 9-29.

Lago, Lucas & Massaro, Heloisa (2018). Bots ou não? Um estudo preliminar sobre o perfil dos seguidores dos pré-candidatos à Presidência da República no Twitter. Recuperado em 3 outubro, 2020 de: http://www.internetlab.org.br/wp-content/uploads/2018/07/Relat%C3%B3rio-Bots-ou-n%C3%A3o.pdf.

McAdam, Doug & Scott, W. Richard (2005). Organizations and movements. In Gerald F. Davis, Doug McAdam, W. Richard Scott, & Mayer N. Zald (Eds.). Social movements and organization theory (pp. 4-40). Cambridge: Cambridge University Press.

Medina, José (2019). Racial violence, emotional friction, and epistemic activism. Journal of the Theoretical Humanities, 24(4), 22-37.

Megiddo, Tamar (2020) Online activism, digital domination, and the rule of trolls: mapping and theorizing technological oppression by governments. Columbia Journal of Transnational Law, 394-442.

Nascimento, Abdias (2016). O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectiva.

Oliveira, Terezinha S. (2003). Olhares que fazem a "diferença": o índio em livros didáticos e outros artefatos culturais. Revista Brasileira de Educação, 22, 25-34.

Pascelli, Shirley (2013). 2013 foi marcado por manifestações populares através do uso estratégico das redes sociais. Estado de Minas, 26 dez. 2013. Recuperado em 13 setembro, 2020 de: https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2013/12/26/interna_tecnologia,482501/2013-foi-marcado-por-manifestacoes-populares-atraves-do-uso-estrategico-das-redes-sociais.shtml.

Pereira, Sueli M. & Zientarski, Clarice (2011). Políticas de ações afirmativas e pobreza no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 92, 493-515.

Rajkhowa, Arjun (2021). The concept of authorial legacy in polarised debate on the ethics of social media-driven activism. Media, Culture & Society, 43(3), 561-569.

Ransby, Barbara (2015). The class politics of black lives matter. Dissent, 62(4), 31-34.

Resende, Natália S. G. (2019). Semiótica, ciberativismo e paixões nos comentários da fanpage do Movimento Brasil Livre (MBL). Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, 12(3), 209-225.

Santos, Gislene A. (2010). Filosofia, diversidade e a questão do negro: argumentos criados no seio da filosofia pode nos auxiliar a entender a questão racial contemporânea? Revista da ABPM, 1(2), 7-30.

Santos, Gislene A. (2002). A invenção do “ser negro”: um percurso das ideias que naturalizaram a inferioridade dos negros. São Paulo: Educ/Fapesp; Rio de Janeiro: Pallas.

Sawaia, Bader (2001) Introdução: exclusão ou inclusão perversa? In Bader Sawaia (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (pp. 7-15). Petropolis: Vozes.

Scully, Maureen A. & Creed, Wed D. (2005) Subverting our stories of subversion. In Gerald F. Davis, Doug McAdam, W. Richard Scott, & Mayer N. Zald (Eds.). Social movements and organization theory (pp. 310-332). Cambridge: Cambridge University Press.

Segunda Preta. Ciberterreiro. 2017. Recuperado em 15 setembro, 2020, de: http://segundapreta.com/ciberterreiro/.

Sena, Ligia M. & Tesser, Charles D. (2017). Violência obstétrica no Brasil e o ciberativismo de mulheres mães: relato de duas experiências. Interface –Comunicação, Saúde, Educação, 21(60), 209-220.

Sierra Caballero, Francisco (2020). Ciberactivismo y nuevos movimientos urbanos: la producción del nuevo espacio público en la política contemporánea. Perspectivas de la Comunicación, 13(1), 177-202.

Turra, Cleusa & Venturi, Gustavo (1995). Racismo cordial. São Paulo: Ática.

Vegh, Sandor (2003). Classifying forms of online activism: the case of cyberprotetests against the world Bank. In Martha Mccaughey & Michael D. Ayers (Eds.). Cyberativism: online activism in theory and practice (pp. 71-95). London: Routledge.

Published

2022-11-25

Issue

Section

Science, technology and society studies from a feminist perspective