FEMINIST SPECULATIONS
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v9i24.6210Keywords:
Feminism, Post-correlationism, Speculative realismAbstract
This essay reflects on the possibilities of feminism in the ontological and speculative philosophical turns, notably, in Quentin Meillassoux's speculative realism, which put into discussion the Kantian correlationalism, understood as the reciprocal presupposition between thought and being. The proposal is to offer new ways of understanding the question of woman, in view of the metaphysical enclosure present in philosophy, both in the pre-Kant and post-Kant periods. On the one hand, the essentialization of woman as imperfect and, on the other, the essentialization of the correlative. The paper proposes a new paradigm of reflection on "being a woman" through cosmontology, a different way of thinking about sex, gender and sexuality, which propitiates the rise of other spellings and modes of existence.
References
Badiou, Alain (1996). O ser e o evento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/UFRJ.
Badiou, Alain & Cassin, Barbara (2013). Não há relação sexual: duas lições sobre “o aturdido” de Lacan. Rio de Janeiro: Zahar.
Barros, Manoel (1997). O livro sobre nada. Rio de Janeiro: Record.
Borges, Jorge L. (2005). O jardim de veredas que se bifurcam. In Jorge L. Borges. Ficções. São Paulo: Companhia das Letras.
Beauvoir, Simone (1970). O segundo sexo I: fatos e mitos (4a ed). São Paulo: Difusão Europeia do Livro.
Beauvoir, Simone (1967). O segundo sexo II: a experiência vivida (2a ed). São Paulo: Difusão Europeia do Livro.
Bhaskar, Ray (1975). A realist theory of Science (2th ed). Brighton: Harvester.
Brassier, Ray (2007). Nihil unbound: enlightenment and extinction. New York: Palgrave MacMillan.
Brassier, Ray, Grant, Ian H., Harman, Graham, & Meillassoux, Quentin (2007). Speculative realism. Collapse: Philosophical Research and Development, III, 307-450.
Butler, Judith (2015). Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade (8a ed). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Cevolo, Vicente A. G. L. (2016). As sombras vazias. Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas, 32(1), 405-416.
Cortázar, Julio (1986). Bestiário. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Derrida, Jacques (2014). Essa estranha instituição chamada literatura: uma entrevista com Jacques Derrida. Belo Horizonte: UFMG.
Derrida, Jacques (2013a). Esporas: os estilos de Nietzsche. Rio de Janeiro: NAU.
Derrida, Jacques (2013b). Gramatologia. São Paulo: Perspectiva.
Derrida, Jacques (2005). A farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras.
Derrida, Jacques (1992). Points de suspension: entretiens. Paris: Galilée.
Feynman, Richard P., Hibbs, Albert R., & Styer, Daniel F. (2010). Quantum mechanics and path integrals: emended edition. Mineola: Dover Publications.
Foucault, Michel (2005). História da sexualidade 3: o cuidado de si (8a ed). Rio de Janeiro: Graal.
Foucault, Michel (1999). História da sexualidade I: a vontade de saber (13a ed). Rio de Janeiro: Graal, 1999.
Foucault, Michel (1998). História da sexualidade 2: o uso dos prazeres (8a ed). Rio de Janeiro: Graal.
Fraser, Nancy (1997). Justice Interruptus: critical reflections on the “postsocialist” condition. New York: Routledge.
Gödel, Kurt (1992). On formally undecidable propositions of principia mathematica and related systems. New York: Dover Publications.
Hamlin, Cynthia L. (2008). Ontologia e gênero: realismo crítico e o método das explicações contrastivas. Revista brasileira de Ciências Sociais, 23(67), 71-81.
Haraway, Donna (2008). When species meet. Minneapolis: University of Minnesota Press.
Haraway, Donna (2009). Manifesto do ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In Donna Haraway, Hari Kunzru, & Tomaz Tadeu (Orgs.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano (pp. 33-118). Belo Horizonte: Autêntica.
Hawking, Stephen & Mlodinow, Leonard (2011). O grande projeto: novas respostas para as questões da vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Heidegger, Martin (2003). A caminho da linguagem. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Universitária São Francisco.
Hooks, Bell (2000). Feminist theory: from margin to center. London: Pluto Press.
Kant, Immanuel (2000). Observações sobre o belo e o sublime. São Paulo: Papirus.
Kollontai, Alexandra (1977). Selected writings. London: Allison & Busby.
Latour, Bruno (2004). Se falássemos um pouco de política? Política & Sociedade: Revista de Sociologia Política, 3(4), 11-40.
Latour, Bruno (1991). Nous n’avons jamais été modernes. Essai d’anthropologie symétrique. Paris: La Découverte.
Lemes de Souza, Ana P. (2018). As tranças de Lilith: feminismo, direito e democracia. Belo Horizonte: Letramento.
Louis, Pierre (2002). Aristote, De La Génération des Animaux. Paris: Les Belles Lettres.
Luhmann, Niklas (2006). La sociedad de la sociedad. Mexico: Herder e Universidad Iberoamericana.
Luhmann, Niklas (1988). Frauen, Männer und George Spencer Brown. Zeitschrift für Soziologie, 17(1), 47-71.
Macedo, Ana G. (2006). Pós-feminismo. Estudos Feministas, 14(3), 813-817.
Marras, Stelio (2018). Por uma antropologia do entre: reflexões sobre um novo e urgente descentramento do humano. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 69, 250-266.
Meillassoux, Quentin (2015). Después de la finitud: Ensayo sobre la necesidad de la contingencia. Buenos Aires: Caja Negra.
Meillassoux, Quentin (2014). Time without becoming: edited by Anna Longo. S.L.: Mimesis International.
Pateman, Carole (1993). O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Platão (1995). O banquete; ou Do amor. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Popper, Karl R. (1975). Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP.
Saffioti, Heleieth I. B. (2013). A mulher na sociedade de classes. Mito e realidade. São Paulo: Expressão Popular.
Saffioti, Heleieth I. B. (2004). Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
Stengers, Isabelle (2009). Au temps des catastrophes: résister à la barbarie qui vient. Paris: La Découverte.
Stengers, Isabelle (2005). The cosmopolitical proposal. In Bruno Latour & Peter Weibel (Eds.). Making things public: atmospheres of democracy (pp. 994-1004). Cambridge: MIT Press.
Stengers, Isabelle (2002). A invenção das ciências modernas. São Paulo: Editora 34.
Tarde, Gabriel (1999). Monadologie et sociologie. Paris: Les Empêcheurs de marcher en rond.
Viveiros de Castro, Eduardo (2018). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ubu/n-I edições.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Ana Paula Lemes de Souza
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
