THE B-SIDE OF CARE ACTIVITY: AN ANALYSIS BASED ON WORKERS' EXPERIENCES
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v10i29.5483Keywords:
Care, Elderly, HomeAbstract
The main objective of this study is the analysis of the negative work experiences of homecare givers allocated in the care activity. Moving away from the dimensions normally explored by researchers (physical, emotional, relational, sexual and cognitive) and taking the discussion of this activity to a more critical plane, a qualitative investigation was carried out among workers from a city in the interior of Minas Gerais . It could be observed, through interviews, that the work experience of home caregivers in the locus researched is full of negative emotions. In this context, fear is highlighted as one of the fundamental elements present in the exercise of the activity. Loaded with violence not only physical but also verbal, the activity exposes the worker to feelings such as shame, embarrassment, suffering, fatigue and stress.
References
Abreu, Alice R. P., Hirata, Helena, & Lombardi, Maria Rosa. (2016). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo.
Alves, Giovanni (2011). Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo.
Antunes, Ricardo (2005). O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo.
Antunes, Ricardo (1999). Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez.
Ashforth, Blake E. & Glen E. (1999). "How can you do it? Dirty work and the challenge of constructing a positive identity. The Academy of Management Review, 24(3), 413-434.
Ashforth, Blake, Kreiner, Glenn E., Clark, Mark A., & Fugate, Mel (2007). Normalizing dirty work: managerial tactics for countering occupational taint. The Academy of Management Review, 50(1), 149-174.
Camarano, Ana A. (2010). Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido? Rio de Janeiro: IPEA.
Causse, Lise, Fournier, Christine, & Labruyère, Chantal. (1998). Les aides à domicile: des emplois en plein remue-ménage. Paris: Syros.
Conradson, David (2003). Geographies of care: spaces, practices, experiences. Social & Cultural Geography, 4(4), 451-454.
Dardot, Pierre & Laval, Christian (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.
Dejours, Christophe (2004). Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, 14(3), 27-34.
Dejours, Christophe (2000). A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV.
Dejours, Christophe (1992). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez.
Denton, Margaret, Zeytinoglu, Isik U., Davies, Sharon & Lian, Jason. (2002). Job stress and job dissatisfaction of home care workers in the context of health care restructuring. Work, Health and Quality of Life, 32(2), 327-357.
Devetter, François-Xavier, Messaoudi, Djamel & Farvaque, Nicolas. (2012). Contraintes de temps et pénibilité du travail: les paradoxes de la professionnalisation dans l'aide à domicile. Revue Française des Affaires Sociales, 2(2-3), 244-268.
Dyck, Isabel, Kontos, Pia, Angus, Jan & Mckeever, Patricia. (2005). The home as a site for long-term care: meanings and management of bodies and spaces. Health and Place, 11, 173-185.
Dussuet, Annie (2005). Travaux de femmes: enquêtes sur les services à domicile. Paris: L'Harmattan.
Green, Maia & Lawson, Victoria. (2011). Recentring care: interrogating the commodification of care. Social & Cultural Geography, 12(6), 639-654.
Hassim, Shireen (2008). Global constraints on gender equality in care work. Politics & Society, 36(3), 388-402.
Hirata, Helena (2016). O cuidado em domicílio na França e no Brasil. In Alice Abreu, Helena Hirata, Maria R. Lombardi (Orgs.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais (pp. 137-159). São Paulo: Boitempo.
Hirata, Helena & Guimarães, Nadya A. (2012). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas.
Hochschild, Arlie R. (2003). The managed heart: commercialization of human feeling, with a new afterword. Berkeley: University of California Press.
Kendall, Jeremy, Matosevic, Tihana, Forder, Julien, Knapp, Martin, Hardy, Brian & Ware, Patricia. (2003). The motivations of domiciliary care providers in England: new concepts, new findings. Journal of Social Policy, 32, 489-511.
Kergoat, Danièle (2016). O cuidado e a imbricação das relações sociais. In Alice Abreu, Helena Hirata, Maria R. Lombardi (Orgs.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais (pp. 137-159). São Paulo: Boitempo.
Kergoat, Danièle (2010). Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos, 86, 93-103.
Lampert, Claudia. D. T., & Scortegagna, Silvana. A. (2015). Subjetividade e empatia no trabalho do cuidado. Farol –Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 2(5), 729-758.
Mazza, Márcia M. P. R. & Lefèvre, Fernando (2005). Cuidar em família: análise da representação social da relação do cuidador familiar com o idoso. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 15(1), 1-10.
McKeever, Patricia D., Scott, Helen M., Chipman, Mary L., Osterlund, Katherine & Eakin, Joan M. (2006). Hitting home: a survey of housing conditions of homes used for long-term care in Ontario. International Journal of Health Services, 36(3), 521-533.
Molinier, Pascal (2012). Ética e trabalho do care. In Helena Hirata & Nadya A. Guimarães (Orgs.). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 187-206). São Paulo: Atlas.
Mossé, Phipippe R. (2015). Caring an ageing population: challenges, facts, artifacts and policies. Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde, 12(1), 73-84.
Peixoto, Adão J., & Holanda, Adriano F. (2011). Fenomenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares. Curitiba: Juruá.
Ribault, Thierry (2012). Cuidadoras domiciliares: que tipo de profissionalização? In Helena Hirata & Nadya A. Guimarães (Orgs.). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 187-206). São Paulo: Atlas.
Romero, Belén A. (2012). Towards a model of externalisation and denationalisation of care? The role of female migrant care workers for dependent older people in Spain. European Journal of Social Work, 15(1), 45-61.
Sentilhes-Monkam, Angélique (2005). Rétrospective de l'hospitalisation à domicile: l'histoire d'un paradoxe. Revue Française des Affaires Sociales, 5(3) 157-182.
Silva, Thiago O., Galindo, Dolores C. G. (2023). Envelhecimento populacional: os impactos nas políticas públicas. Diversitas Journal, 8(2), 2681-2690.
Sims-Gould, Joanie, Byrne, Kerry, Beck, Christina & Martin-Matthews, Anne. (2013). Workers experiences of crises in the delivery of home support services to older clientes: a qualitative study. Journal of Applied Gerontology, 32(1), 31-50.
Soares, Angelo (2016). Cuidados e confiança. In Alice Abreu, Helena Hirata, Maria R. Lombardi (Orgs.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais (pp. 66-97). São Paulo: Boitempo.
Soares, Angelo (2012). As emoções do care. In Helena Hirata & Nadya A. Guimarães (Orgs.). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 154-186). São Paulo: Atlas.
Stacey, Clare L. (2005). Finding dignity in dirty work: the constraints and rewards of low-wage home care labour. Sociology of Health and Ilness, 27(6), 831-854.
Taylor, Brian J. & Donelly, Michael. (2006). Risk to home care workers: professional perspectives. Health, Risk and Society, 8(3), 239-256.
Trabut, Loïc & Weber, Florence (2012). Como tornar visível o trabalho das cuidadoras domiciliares? O caso das políticas em relação à dependência na França. In Helena Hirata & Nadya A. Guimarães (Orgs.). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 207-226). São Paulo: Atlas.
Zelizer, Viviana (2012). A economia do care. In Helena Hirata & Nadya A. Guimarães (Orgs.). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 66-94). São Paulo: Atlas.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Alessandro Gomes Enoque, Alex Fernando Borges
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
