AVENIDA PAULISTA: DE POUCOS A TODOS
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v7i18.6071Palavras-chave:
Cidades, Organizações, Avenida PaulistaResumo
Esse registro fotográfico foi feito em abril de 2019. A luz do fim da tarde com céu limpo - algo relativamente raro em São Paulo, foi a motivação para registrar o momento. Voltar a esse registro e reinterpretá-lo é lembrar o quanto uma das avenidas mais famosas do Brasil aos poucos foi se tornando um local mais “de todos” e menos “de poucos”. Há algumas décadas, era o centro financeiro do país. Ainda concentra muitas operações desse tipo, mas o capital tem preferido migrar para outras avenidas e regiões da cidade. Para alguns, a Avenida Paulista vive sua decadência, já que o capital se interessa cada vez menos em estar ali e o capital que ainda continua ali agora divide espaço com a população crescente em situação de rua. Contrastes que certamente podem ser percebidos em outros pontos da Paulicéia. Para outros, a avenida Paulista foi (re)ssignificada e se tornou mais democrática: suas faixas dão lugar ao parque a céu aberto aos domingos, com os músicos e artesãos ocupando cada esquina, as famílias de todas configurações e classes sociais consumindo a cultura que vem da rua e dos espaços culturais formais: os mais antigos, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP) – que pode ser visto na fotografia. E os mais recentes, como o Instituto Moreira Salles (IMS). É a avenida que mais representa a maior cidade do país: que pulsa, que se transforma, que se movimenta, que se (re)organiza e que é (re)organizada por seus agentes.
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Copyright (c) 2020 Maurício Donavan Rodrigues Paniza
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