TRABALHO, SUBJETIVIDADE E CONTEMPORANEIDADE: CONFLUÊNCIA COM O CAMPO DOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.25113/farol.v7i18.5961Palavras-chave:
Trabalho. Sofrimento. Adoecimento. Violência.Resumo
Apresenta-se neste artigo o dossiê temático da Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade sobre “Trabalho, Subjetividade e Contemporaneidade”. Parte-se de uma perspectiva crítica ao mundo da gestão, de um modo geral, e ao universo das relações de trabalho, em particular. São apresentados os artigos que compõem esse dossiê, que passam por temas como a reforma trabalhista, o assédio moral, o adoecimento das professoras readaptadas e o sofrimento dos universitários, dos trabalhadores socioeducativos e dos trabalhadores em turnos. A confluência deste Dossiê está na relação que existe entre o trabalho e o trabalhar na contemporaneidade. Este é carregado de dor e de sofrimento que tem reverberado em muitas formas de adoecimento. Caminhar na busca pelo sofrimento criativo é uma alternativa de luta para os trabalhadores. A partir da ação, da força dos coletivos de trabalho, conseguirmos ampliar os laços de cooperação e solidariedade e com isso termos mais saúde e menos doenças na contemporaneidade.
Referências
Antunes, R. (2000a). Adeus ao trabalho?: Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. (7. ed. rev. ampl.). São Paulo: Cortez; Editora da Universidade Estadual de Campinas.
Antunes, R. (2000b). Os sentidos do trabalho: Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo.
Antunes, R. (2010). Anotações sobre o capitalismo recente e a reestruturação produtiva no Brasil. In R. Antunes & M. A. M. Silva. (Orgs.). O avesso do trabalho. (2 ed. pp.13-24). São Paulo: Expressão popular.
Antunes, R. (2012). A nova morfologia do trabalho no Brasil: Reestruturação e precariedade. Nueva Sociedad (especial em português).
Antunes, R. (2018). O privilégio da servidão: O novo proletariado de serviço na era digital. São Paulo: Boitempo Editorial.
Barros, Amon. (2018) Empresas e direitos humanos: premissas, tensões e possibilidades. Salvador, BA: O&S - Salvador, v. 25, n. 84, p. 087-099, Jan./Mar.
Brum, E. (2016). Exaustos-e-correndo-e-dopados. Revista El País, Brasil. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/04/politica/1467642464_246482.html. Acesso em 10 out. 2018.
Dejours, C. (2000). A banalização da injustiça social. (3. ed.) Rio de Janeiro: Editora FGV.
Dejours, C. (2004). Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção. V. 14, n. 3, p. 027-034.
Faria, F. H. (2013). Dissimulações discursivas, violência no trabalho e resistência coletiva. In A. R. C. Merlo; A. M. Mendes & R. D. de Moraes (Orgs.). O sujeito no trabalho: entre a saúde e a patologia. (Biblioteca Juruá de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho, pp. 119-137). Curitiba: Juruá.
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Aparecida (SP): Idéias e Letras.
Han, B. C. (2015). Sociedade do Cansaço. Tradução de Enio Paulo Giachini. Petrópolis-RJ: Vozes.
Heloani, R.; Barreto, M. (2018). Assédio Moral: Gestão por Humilhação. Curitiba: Juruá.
Hopfer, K. R.; Faria, J. H. (2006). Controle por resultados no local de trabalho: dissonâncias entre o prescrito e o real. RAE- eletrônica, v. 5, n. 1, Art.5, jan./jun.
Pagè, M. et alli. (2008). O poder das organizações. São Paulo: Atlas.
Siqueira, , M. V. S. (2009). Gestão de pessoas e discurso organizacional: critica à relação indivíduo-empresa nas organizações contemporâneas. Curitiba: Juruá.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Fernando de Oliveira Vieira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Assume-se que em qualquer das modalidades de contribuições aceitas pela Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, ao submeter um trabalho, o(s) autor(es) se reconhece(m) como detentor(es) do direito autoral sobre ele e autoriza(m) seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído, adaptado e impresso, desde que seja atribuído o devido crédito pela criação original. Em caso de aprovação do trabalho para publicação, os direitos autorais (inclusive os direitos de tradução) são exclusivamente do(s) autor(es).
Os autores devem concordar com os seguintes termos relativos aos Direitos Autorais:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).