MORAL DO ASSÉDIO E ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO EM EMPRESAS FAMILIARES: DAS VIOLÊNCIAS ÀS POSSIBILIDADES EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Autores

  • Leticia Bottura Calvoso Universidade Estadual de Maringá
  • Guilherme Elias da Silva Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.25113/farol.v6i16.4319

Palavras-chave:

Assédio moral, Empresas familiares, Saúde mental do trabalhador

Resumo

O assédio moral no trabalho é vivenciado por muitos brasileiros e consiste em uma forma de violência psicológica através de conduta abusiva e intencional na qual uma pessoa ou grupo repetidamente sofre humilhações, ocasionando diversas doenças relacionadas ao trabalho, tais como úlceras, infartos, depressão e síndrome de burnout. O modelo tradicional de gestão empresarial familiar é um exemplo de como os sistemas de gestão podem favorecer essa prática, tendo em vista que apresenta características como falta de profissionalização, pouco espaço para participação dos trabalhadores nas decisões e planejamento, centralização do poder e do saber, machismo e patriarcalismo. Frente ao retrocesso que o Brasil vive atualmente em relação às leis trabalhistas, se torna ainda mais evidente que há muito por ser conquistado no âmbito da saúde mental no trabalho. Nesse sentido, é necessário que a psicologia atue em conjunto com trabalhadores e poder público visando prevenção, intervenção, promoção e vigilância.

Biografia do Autor

Leticia Bottura Calvoso, Universidade Estadual de Maringá

Psicóloga pela Universidade Estadual de Maringá e Especialização em Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional pela Faculdade Cidade Verde.

Guilherme Elias da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Psicólogo e Doutor em Psicologia pela UNESP – Campus Assis na área de conhecimento: Subjetividade e Saúde Coletiva. Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

2019-05-27

Edição

Seção

Artigos