Estratégias Empresariais para Países Emergentes
Palabras clave:
Globalização, Internacionalização, Mundialização, Desenvolvimento Sustentado, Capital TransacionalResumen
Na empresa, os partidários da internacionalização (investimentos diretos no exterior) geram voluntariamente uma confusão deste termo com o termo mundialização da economia, fenômeno ao qual nenhum país pode escapar sem correr o risco de ficar em atraso no desenvolvimento econômico. Contudo, a partir deste falso sinônimo, os imperativos da primeira estratégia (internacionalização) estão ligados à segunda orientação (mundialização). Os apelos à desregulamentação, em especial as injunções em favor da livre circulação dos capitais (liberdade de correntes financeiras), são apresentados como uma necessidade absoluta, uma condição inevitável para que se propague a todos os povos a dinâmica da inovação e do progresso técnico. Assim, a falta de senso ou de decência conduz a pedir com obstinação uma abertura rápida e total das fronteiras dos países economicamente menos desenvolvidos e daqueles em fase de transição. O objeto deste artigo é explicar a leveza dos fundamentos científicos na origem de uma tal prescrição. A mundialização pode ser uma ferramenta a serviço da melhoria da condição humana, mas no caso de uma liberalização progressiva privilegiando, de um lado, a troca de bens e serviços e, de outro, dando prioridade aos grupos regionais e não internacionais. Em outras palavras, a urgência é de corrigir as regras do jogo atualmente falsificadas e colocar em prática condições favoráveis ao desenvolvimento internacional das empresas sem investimentos diretos no exterior. Foi graças a uma tal progressividade na abertura das fronteiras que as empresas do Japão e da Europa foram desenvolvidas.
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