DETERMINANTES FINANCEIROS DA ADERÊNCIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO AOS PROGRAMAS DE PARCELAMENTOS TRIBUTÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.22561/cvr.v35i1.7834Keywords:
PERT, Tax regularization, Tax installment, Tax amnestyAbstract
This research aims to verify whether there is a relationship between the financial situation of companies and their adherence to special tax installment programs. The object of the study was the Special Tax Regularization Program (Programa Especial de Regularização Tributária, PERT), whose current discussion is moving towards a possible reopening of the program. The initial sample was composed by 300 Brazilian publicly traded companies listed on the Brasil, Bolsa, Balcão (B3). To gauge the financial situation of the companies, 44 financial and market indicators were considered eligible. The statistical technique of logistic regression was used, applying the Akaike information criterion (AIC), the Akaike weights and the strength of evidence ratio to assess the quality of fit of the models applied. The results pointed out that the financial factors of liquidity, profitability, and indebtedness, analyzed individually, help explain adherence to installment programs. When taken together, the ration between debt (gross or net) and equity, and the ratio between earnings and price per share, are the best indicators to explain the chances of adherence. The expected contribution of the research is in the identification of explanatory variables for the construction of predictive models by the government, allowing the identification of the real impacts on tax collection, fundamental for the planning of future program launches.
References
Akaike, H. (1973). Information theory and an extension of the maximum likelihood principle. In B. N. Petrov & F. Csáki (Eds.), 2nd international symposium on information theory (267–281). Budapest, Hungary: Akadémia Kiadó.
Alm, J., & Beck, W. (1990). Tax amnesties and tax revenues. Public Finance Quarterly, 18(4), 433-453. https://doi.org/10.1177/2F109114219001800404
Alves, D. B., & Campagnoni, M. (2021). Parcelamento tributário e endividamento com provisões e contingências em empresas de relevância nacional. Contabilometria - Brazilian Journal of Quantitative Methods Applied to Accounting, 8(2), 1-18.
Altman, E. I., Iwanicz-Drozdowska, M., Laitinen, E. K., & Suvas, A. (2016). Financial distress prediction in an international context: a review and empirical analysis of Altman’s Z-score model. Journal of International Financial Management & Accounting, 28(2), 131-171. https://doi.org/10.1111/jifm.12053
Andreoni, J. (1991). The desirability of a permanent tax amnesty. Journal of Public Economics, 45(2), 143-159. https://doi.org/10.1016/0047-2727(91)90037-3
Bayer, R-C., Oberhofer, H., & Winner, H. (2015). The occurence of tax amnesties: theory and evidence. Journal of Public Economics, 125, 70-82. http://doi.org/10.1016/j.jpubeco.2015.02.006
Borges, S. R. P., & Rech, I. J. (2021). Effectiveness of tax refinancing programs for corporate solvency in Brazil. Advances in Scientific and Applied Accounting, 14(1), 72-89. https://doi.org/10.14392/asaa.2021140103
Burnham, K. P.; & Anderson, D. R. Model selection and multimodel inference: a practical information-theoretic approach. New York: Springer-Verlag, 2002.
Brasil. (2017). Lei nº 13.496, de 24 de outubro de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13496.htm
Campagnoni, M., & Ruiz, K. S. (2020). Características das empresas que pedem perdão tributário no Brasil. Revista de Contabilidade e Gestão Contemporânea, 3(1), 3-19. Disponível em: https://periodicos.uff.br/rcgc/article/view/46445
Cavanaugh, J. E., & Neath, A. A. (2019). The Akaike information criterion: Background, derivation, properties, application, interpretation, and refinements. Wiley Interdisciplinary Reviews: Computational Statistics, e1460. https://doi.org/10.1002/wics.1460
Damayanti, T. W., Nastiti, P. K. Y., & Supramono, S. (2020). Does tax amnesty influence intention to comply? If students are taxpayers already. Business, Management and Education, 18, 1-13. https://doi.org/10.3846/bme.2020.10292
Dubin, J. A., Graetz, M. J., & Wilde, L. L. (1992). State income tax amnesties: causes. The Quaterly Journal of Economics, 107(3), 1057-1070. https://doi.org/10.2307/2118374
Fontes, T. V. (2019). Os programas de parcelamento tributário e os impactos no comportamento dos contribuintes. FGV Direito SP Research Paper Series, n. TL021. https://doi.org/10.2139/ssrn.3442220
Gemmell, N., & Hasseldine, J. (2012). The tax gap: a methodological review. Advances in Taxation, 20, 203-231. https://doi.org/10.1108/S1058-7497(2012)0000020011
Hou, K., Xue, C., & Zhang, L. (2020). Replicating Anomalies. The Review of Financial Studies, 33(5), 2019–2133. https://doi.org/10.1093/rfs/hhy131
Leonard, H. B., & Zeckhauser, R. J. (1987). Amnesty, enforcement, and tax policy. Tax Policy and the Economy, 1, 55-85. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/20061763
Lima, B. R. T., Wilbert, M. D., & Serrano, A. L. M. (2017). Parcelamento de tributos federais como forma de financiamento indireto. RACE – Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 16(3), 1079-1108. https://doi.org/10.18593/race.v16i3.13405
Luitel, H. S., & Sobel, R. S. (2007). The revenue impact of repeated tax amnesties. Public Budgeting & Finance. https://doi.org/10.1111/j.1540-5850.2007.00881.x
Luitel, H. S., & Tosun, M. S. (2014). A reexamination of state fiscal health and amnesty enactment. International Tax and Public Finance, 21(5), 874-893. https://doi.org/10.1007/s10797-013-9278-8
Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). (2014). Working smarter in tax debt management, OECD Publishing. http://dx.doi.org/10.1787/9789264223257-en
Paes, N. L. (2012). O parcelamento tributário e seus efeitos sobre o comportamento dos contribuintes. Revista EconomiA, 13(2), 345-363.
Paes, N. L. (2014). Os efeitos dos parcelamentos sobre a arrecadação tributária. Estudos Econômicos, 44(2), 323-350. https://doi.org/10.1590/S0101-41612014000200004
Pommerehne, W. W., & Zweifel, P. (1991). Success of a tax amnesty: At the polls, for the fisc? Public Choice, 72(2/3), 131-165. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/30025528
Receita Federal do Brasil (RFB). (2017). Estudo sobre impactos dos parcelamentos especiais. Secretaria da Receita Federal. Disponível em: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/arquivos-e-imagens/20171229-estudo-parcelamentos-especiais.pdf
Rezende, A. J., Dalmácio, F. Z., & Rathke, A. A. T. (2018). Avaliação do impacto dos incentivos fiscais sobre os retornos e as políticas de investimento e financiamento das empresas. Revista Universo Contábil, 14(4), 28-49. https://doi.org/10.4270/ruc.2018426
Rodrigues, H. T., Paludo, V. (2020). Remissões e anistias fiscais sob o enfoque da moral tributária: uma análise das renúncias concedidas pelo governo federal brasileiro nos anos 2017 e 2018 e suas projeções para 2019 e 2020. Revista Argumentum, 21(2), 687-705.
Segura, L. C., Formigoni, H, & Grecco, M. C. P. (2012). Um estudo sobre a relação entre adesão das companhias abertas ao REFIS e o seu capital de giro líquido. Advances in Scientific and Applied Accounting, 5(3), 427-446.
Setyorini, R., Daengs, G. S. A., Mahjudin, Reni, A., Susilo, D. E., & Hidayat, R. (2019). Knowledge management of financial performance for tax amnesty policy. Journal of Physics: Conference Series, 1175(1). https://doi.org/10.1088/1742-6596/1175/1/012215
Shevlin, T., Thornock, J., & Williams, B. (2017). An examination of firms’ responses to tax forgiveness. Review of Accounting Studies, 22, 577-607. https://doi.org/10.1007/s11142-017-9390-6
Silva, S. F. P. da; & Pessanha, J. F. M. Identificação de indicadores para previsão de insolvência das distribuidoras de energia elétrica por meio de regressão logística para dados em painel. Contabilometria - Brazilian Journal of Quantitative Methods Applied to Accounting, 9(1), 73-91.
Soares, R. A., & Rebouças S. M. D. P. (2014). Avaliação do desempenho de técnicas de classificação aplicadas à previsão de insolvência de empresas de capital aberto brasileiras. Revista do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial da Universidade Estácio de Sá, 18(3), 40-61.
Stella, P. (1991). An economic analysis of tax amnesties. Journal of Public Economics, 46(3), 383-400. https://doi.org/10.1016/0047-2727(91)90013-R
Machado, R., & Oliveira, M. (2022). Comissão aprova proposta que abre prazo para renegociação de dívidas tributárias na pandemia. Câmara dos Deputados. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/874837-comissao-aprova-proposta-que-abre-prazo-para-renegociacao-de-dividas-tributarias-na-pandemia/
Malik, A. S., & Schwab, R. M. (1991). The economics of tax amnesties. Journal of Public Economics, 46(1), 29-49. https://doi.org/10.1016/0047-2727(91)90063-8
Moura, L., & Norden, L. (2019). Does good corporate governance pay off in the long run? Evidence from stock market segment switches in Brazil. Brazilian Review of Finance, 17(3), 1-25. https://doi.org/10.12660/rbfin.v17n3.2019.79874
Viana, R. K. T., Campagnoni, M., & Esteves, H. S. (2023). Parcelamento tributário no Brasil: quem se beneficia? Revista de Gestão e Secretariado, 14(1), 855-878. https://doi.org/10.7769/gesec.v14i1.1558
Yücedoğru, R., & Sarisoy, I. (2020). Are tax amnesties good for us all? Understanding influence of tax amnesties on benefiters and non-benefiters. CESifo Economic Studies, 66(3), 285-300. https://doi.org/10.1093/cesifo/ifz020
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A submissão do texto para avaliação implica no compromisso de que o material não seja submetido a um outro periódico nacional ou internacional e autoriza, caso aprovado, a sua publicação.
Os artigos publicados são de responsabilidade dos autores não traduzindo, necessariamente, a opinião da revista. A reprodução dos artigos, total ou parcial, pode ser feita desde que citada esta fonte.
Considerando que o(s) autor(es) do texto concorda(m) com a sua publicação, caso o mesmo seja aprovado pela revista, sem que disso lhe seja devido qualquer remuneração, reembolso ou compensação de qualquer natureza, a Revista Contabilidade Vista & Revista através do Departamento de Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais, detém todos os direitos autorais dos textos publicados, conforme a legislação brasileira vigente.
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais. A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.